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Desvendando o Big Mac

Dois hambúrgueres, alface, teorias da conspiração, Henry Ford, guerra cambial, no pão com gergelim.

Por Paulo Darcie
Atualizado em 20 set 2019, 15h57 - Publicado em 3 jan 2011, 22h00

FÓRMULA SECRETA
O que vai no molho especial do Big Mac é segredo. Mas cozinheiros pelo mundo arriscam decifrar e imitar a receita. Se algum já acertou, é difícil saber, mas a variedade de ingredientes usados nas tentativas é grande: açúcar, sal, vinagre (tanto de vinho como de maçã), endro (tempero de origem egípcia), pepino, cebola, pimentão (verde e vermelho), leite, manteiga, farinha de trigo, maionese…

LENDA URBANA
Junto com um Big Mac, você leva uma lenda urbana de 3 décadas: a de que os hambúrgueres levam carne de minhoca “para dar liga”.

Não faz sentido financeiro: carne de minhoca é 5 vezes mais cara que a de boi, porque vai muita minhoca para compor um quilo de coxão mole. Além disso, a carne de boi já “dá liga” sozinha. Para combater o mito, o McDonald’s começou a imprimir nas caixas que os lanches são 100% carne bovina. Mas a lenda vai continuar por um motivo simples: todo mundo gosta de uma conspiração.

PROBLEMAS COM A JUSTIÇA
O Big Mac não é uma bomba calórica – são 504 kcal, das 2 mil recomendadas, em média, para um dia. Só que quase ninguém pede só o lanche… Aí complica. Tanto que o McDonald’s já foi processado por inúmeros clientes por tê-los engordado. No Brasil, inclusive. A Justiça gaúcha condenou a rede a pagar R$ 30 mil a um ex-gerente do McDonald’s, que disse ter sido levado a se alimentar mal e engordado 30 quilos.

HENRY FORD
Os irmãos Richard e Maurice McDonald revolucionaram a maneira de fazer comida ao adotar a produção em série. O preparo da comida seguia o modelo que Henry Ford tinha criado para montar carros: dividir as etapas de produção. Um funcionário só fritava hambúrgueres; outro só aplicava os condimentos… Além de acelerar a produção, isso permitiu pagar salários menores (e baratear os lanches), já que é simples treinar empregados para essas funções.

ANÁLISE ECONÔMICA
O preço do sanduíche varia de país para país. Em tese, deveriam sair pelo mesmo valor. A diferença, então, indica se uma moeda está subvalorizada (boa para quem exporta) ou supervalorizada (boa para importar e ruim para a economia interna). É o Big Mac Index (da revista The Economist), um bom termômetro para o câmbio internacional.

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