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Coluna semanal de perguntas práticas, sentimentais e existenciais enviadas por leitores da SUPER. Por Karin Hueck
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Socorro, todo mundo acha que eu sou gay, mas eu não sou

Nessa semana, leitores tiveram dúvidas para fazer novas amizades, e não sabem se devem continuar em um relacionamento abusivo ou não.

Por Karin Hueck Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 dez 2016, 11h56 - Publicado em 30 dez 2016, 11h27

Tenho 26 anos, e moro em uma cidade do interior de Sergipe. Há três anos conquistei o emprego que queria. Mas mesmo assim não estou me sentindo feliz. Não consigo fazer amizades. Ultimamente não saio de casa, além do trabalho, e não estou conseguindo me relacionar com ninguém. O que pesa sobre mim é a sexualidade. Desde cedo as pessoas insinuavam que eu sou gay e cresci com esse “trauma”. Não sou e nem quero ser gay. E isso acabou me bloqueando em algumas ações na adolescência e hoje, sei lá, meio que fico constrangido em chegar próximo a alguém homem ou mulher por achar que a pessoa pense que sou gay. O que faço?
– Não-gay
Caro não-gay
Apenas você pode saber qual é a sua orientação, mas você não deveria se preocupar com o que os outros pensam – não existe um “jeito gay” ou um “jeito hétero” de ser. (E não custa repetir ad infinitum: não há nenhum problema em pessoas que gostam de pessoas do mesmo sexo.) Lembre-se: os hábitos, trejeitos e comportamentos de alguém não têm nenhuma relação com orientação sexual. Penso que você deveria se aproximar das pessoas – seja homem ou mulher – sem essa preocupação. Tente sair com o pessoal do trabalho: não é possível que ninguém almoce ou tome uma cerveja junto de vez em quando. Aja da maneira mais natural que você conseguir. Caso contrário, as pessoas sentirão seu nervosismo – e isso, sim, pode parecer esquisito.

 

Namoro há 3 anos e há quase 1 ano dividimos a mesma casa. Fui morar com o meu namorado porque não tenho uma boa relação com a minha família. Meu irmão me agrediu fisicamente e minha família ignorou totalmente a situação. O problema é que o meu namorado tem o temperamento muito tempestuoso. Passamos a discutir muito nos últimos meses e ele me culpa por absolutamente tudo. Recentemente, descobri que ele me traiu com uma mulher na academia – que é casada, por sinal. Eles se encontraram algumas vezes, mas, segundo ele, ele não quis me contar porque a nossa relação havia melhorado. Ele jura que nunca teve nenhum tipo de contato físico com ela, mas eu não consigo acreditar que apenas conversaram. Pior que eu sinto um sentimento muito forte por ele, e depois que eu descobri tudo, ele passou a ser mais atencioso.
– Eu não sei o que fazer
Cara eu não sei. Eu também não acredito muito que eles apenas conversaram – especialmente porque ele parece ter desenvolvido um relacionamento abusivo com você. Uma pessoa com “temperamento tempestuoso” e que te “culpa por tudo” não parece alguém confiável – mesmo que ele não tenha realmente tido contato físico com a mulher da academia. Repare também que foi você que descobriu o caso – não foi algo que ele lhe contou. O fato de ele estar se comportando melhor depois da “descoberta” não indica que ele mudou: isso mostra apenas que ele está com a consciência pesada. Acho que, no fundo, pouco importa o que aconteceu na academia. Você deveria pular fora desse namoro o quanto antes.

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Vou compartilhar um problema que tenho! Eu era noiva, e ja morávamos juntos há 1 ano. Tínhamos uma empresa juntos também e o pedido de casamento foi na Disney. Planejamos nosso filho e ele veio, porém, durante toda a gestação percebi que meu companheiro estava muito diferente. No final da gestação, ele resolveu sair de casa e me abandonou completamente. Descobri que estava com uma guria que conheceu um mês depois de me pedir em casamento. Hoje ele paga pensão e vê o filho de 15 em 15 dias. Sou filha de pais separados e sei a dor que um filho sente quando os pais não se dão bem! No meu ponto de vista, ele precisa do pai muito mais do que de 15 em 15 dias! Sem falar que toda a responsabilidade de criar nosso filho está em cima de mim… Estou perdida, não sei como me limpar da frustração e da culpa de não oferecer uma família unida e feliz para meu filho e também como buscar forças para dar conta de toda essa situação.
– Mãe sola
Cara mãe sola
Concordo que pegar o filho a cada 15 dias não seja participar da criação do filho. Criar uma criança sozinha é uma tarefa hercúlea. Uma coisa que você pode fazer é pedir a guarda compartilhada na Justiça, na qual ambos ficam igualmente com a responsabilidade de educar o filho, inclusive com divisão de tempo. Mas é muito importante que você se livre dessa culpa que está sentindo, por não poder “oferecer uma família unida e feliz” para o seu filho. Primeiro, porque foi o seu marido que tomou a decisão de sair de casa. E, segundo, porque há milhares de configurações de família feliz, que não necessariamente envolvem um pai, uma mãe e filhos. Amigos, avós, tias, padrastos, irmãos: todas essas pessoas podem – e irão – participar da vida do seu filho.

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