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7 prédios inspirados por obras literárias

Por Jessica Soares
Atualizado em 21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 12 ago 2013, 15h29

Percorrer linhas, desvendar parágrafos e desbravar página a página. Para conhecer novos mundos, um bom livro basta. Mas, para os mochileiros de plantão, uma boa notícia: algumas histórias saíram das páginas do livro e ganharam paredes, portas e janelas. Conheça 7 prédios inspirados por obras literárias:

 

1. Palácio Barolo

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(via)

Onde: Buenos Aires, Argentina

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Quando foi construído pelo arquiteto italiano Mario Palanti, em 1923, o chamado Palácio Barolo chegou a ser o mais alto edifício da América do Sul. Não manteve por muito tempo o posto, mas continua sendo notável – afinal, não são muitos os prédios que têm suas linhas inspiradas por Dante Alighieri. Para criar a estrutura do Palácio, Palanti segue a divisão proposta pelo escritor italiano em Divina Comédia, escrita no início do século 14. Assim como a obra de Dante é dividida entre Inferno, Purgatório e Céu, o edifício tem três partes. A referência vai além: a estrutura tem 100 metros, o mesmo número de cantos de Divina Comédia. Quer visitar o espaço? Pode ir sem medo – o prédio literário abriga hoje escritórios.

 

2. The Hobbits

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Onde: Waitomo, Nova Zelândia

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Visitar a Terra Média não é mais um sonho impossível. Os moradores do distrito de Waitomo, Nova Zelândia, se orgulham por serem vizinhos do primeiro motel inspirado na obra de J. R. R. Tolkien. Quem quiser passear pelo Condado, área habitada pelos pequenos Hobbits, basta dar um pulinho no Woodlyn Park e reservar um quarto.

 

3. Castelo de Lichtenstein

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Onde: Baden-Württemberg, Alemanha

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Do alto de um penhasco no distrito de Baden-Württemberg, na Alemanha, pode se avistar o icônico Castelo de Lichtenstein. Os desavisados podem pensar que se trata apenas de uma ruína da Europa medieval, mas este é, na verdade, um castelo com inspirações literárias. Foi inspirado pelo patriótico livro Linchtenstein, escrito por Wilhelm Hauff em 1836, que o arquiteto Carl Alexander Heideloff criou, em 1840, a imponente construção. Inicialmente usado pelo Duque Wilhelm de Urach para guardar armas, armaduras e quadros, o castelo hoje está aberto para visitações.

 

4. Casa de Blas

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Onde: Madrid, Espanha

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Para o professor de literatura Francisco de Blas não bastava percorrer as páginas – ele queria adentrar de vez no mundo dos livros. Por isso, em 1999, contratou o arquiteto Alberto Campo Baeza para que construísse uma casa em Madrid com inspiração literária. A obra escolhida foi a coleção de poemas do poeta andaluz Luis Cernuda.

 

5. Hotel Tressants

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(via)
Onde: Menorca, Espanha

Em As Cidades Invisíveis, livro escrito em 1972, Italo Calvino visita diferentes cidades imaginárias que o explorador Marco Polo poderia ter conhecido. Quem quiser visitar esta geografia imaginada pode dar um pulinho no Hotel Tressants, na ilha de Menorca, na Espanha. O projeto, assinado pelo arquiteto Fernando Pons Vidal e pela designer Chiara Fabiani, possui oito quartos, cada um representando uma das cidades invisíveis de Calvino.

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6. El Castell

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Onde: Barcelona, Espanha

Em O Castelo, livro escrito por Franz Kafka em 1922 e publicado em 1926, o protagonista K. busca meios de adentrar no misterioso castelo que têm olhos voltados para o seu vilarejo – uma missão bem mais complicada do que poderia parecer. E é nessa tarefa hercúlea e nesse labirinto intransponível que o arquiteto Ricardo Bofill se inspirou para criar El Castell. O edifício, localizado em Sant Pere de Ribes, no distrito de Barcelona, brinca com a geometria, com cômodos em formatos de grandes cubos. O resultado é um prédio de 90 apartamentos misteriosos.

 

7. Museu da Inocência

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Onde: Çukurcuma, Istambul

Foi ainda na década de 1990 que o turco Orhan Pamuk começou a trabalhar em um projeto que envolvia um livro e um museu. Linha a linha, seu projeto foi ganhando corpo até que, em 2008, o escritor lançou O Museu da Inocência, história que se passa na Turquia dos anos 1970 e conta a história de Kemal, homem comprometido de 30 anos que se apaixona pela jovem Fusun. Depois de alguns atrasos, em abril de 2012 foi a vez do museu físico também abrir suas portas. Seu acervo faz referência direta à trama: depois de um curto caso e uma longa obsessão, o apaixonado Kemal organiza um melancólico museu de objetos que remetem à jovem por quem está apaixonado. No museu da vida real, localizado perto da praça Tazkim, podem ser vistos os inúmeros relógios, televisores, colheres, roupas e outros pequenos objetos organizados pelo personagem.

 

Veja também: 13 museus bizarros espalhados pelo mundo

 

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