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O melhor do ano: 10 melhores filmes de 2012

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 14 dez 2012, 16h59

Por Renato Silveira, do Cinema em Cena
Colaboração para a SUPERINTERESSANTE

Quem gosta de verdade de cinema gosta de qualquer tipo de filme e não escolhe ver só os blockbusters que estão bombando na temporada, só os indicados ao Oscar ou só os filmes cults que saíram bem falados dos festivais. Portanto, uma lista de melhores do ano tem que ser abrangente. Heróis poderosos, viagens no tempo, perseguições de carro, casais apaixonados e até ele, o próprio Cinema, foram os protagonistas de 2012. Se você perdeu algum dos filmes a seguir, anote e corra atrás!

10. Os Vingadores

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A trilogia Batman foi encerrada com dignidade com “O Cavaleiro das Trevas Ressurge” e ainda tivemos a grata surpresa “Poder Sem Limites” este ano, mas não dá para negar que os heróis mais poderosos da Terra foram o grande destaque dos filmes de super-herói. O diretor e roteirista Joss Whedon provavelmente levou aos cinemas todos os fãs de HQ do mundo, marvetes ou decenautas, e realizou o sonho de vermos Homem de Ferro, Capitão América, Thor e Hulk na mesma tela. “Os Vingadores” não é uma obra-prima, mas é o filme mais divertido da Marvel até agora. Sem fugir muito, vale ainda a menção a “Os Mercenários 2”, que, afinal de contas, também reúne os heróis da infância de muita gente, agora com direito a Van Damme e Chuck Norris.

 

9. As Aventuras de Tintim

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Steven Spielberg já é um cineasta veterano, então, é ótimo vê-lo explorar pela primeira vez o universo da animação computadorizada e tridimensional, levando para as telas o personagem criado pelo ilustrador e quadrinhista belga Hergé. “Tintim” é uma superprodução experimental e seu grande mérito é o avanço que faz na tecnologia de animação por captura de movimentos. A qualidade das texturas da pele e das roupas dos personagens, bem como seus movimentos, é um espetáculo à parte. E a condução da história é primorosa, com direito a uma cena de perseguição de tirar o fôlego no Marrocos. Não deve nada a “Indiana Jones”.

 

8. Drive

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Pode parecer a princípio, mas “Drive” não é um filme revisionista ou saudosista. A memória dos anos 70 que ele resgata está na forma com que o diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn combina o estilo elegante e a brutalidade de filmes como “Os Implacáveis”, de Sam Peckinpah, e “Operação França”, de William Friedkin, com o bom uso da trilha sonora, que remonta ao som eletrônico dos sintetizadores dos anos 80. Também pode parecer que é um sub-Tarantino, mas Refn consegue impor um estilo próprio, ainda que o piloto-dublê vivido por Ryan Gosling, praticamente um cowboy renegado, seja um personagem típico dos filmes do diretor de “Pulp Fiction”, “Kill Bill” e “Bastardos Inglórios”.

 

7. Looper – Assassinos do Futuro

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Rian Johnson não é um diretor novato, mas esta foi a primeira vez que ele se apresentou ao grande público. E que apresentação! Com um elenco excelente, encabeçado por Joseph Gordon-Levitt e Bruce Willis, “Looper” é uma ficção-científica inteligente, que sabe explorar e brincar com o conceito da viagem no tempo, e é também um filme de ação eficiente que ainda ganha uma surpreendente atmosfera de horror. “Looper” supre, como poucos, a carência de originalidade que predomina em Hollywood.

 

6. Ted

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Um filme em que Mark Wahlberg divide o mesmo teto com um ursinho de pelúcia que tem vida própria, fala palavrões e usa drogas é exatamente o que se espera de Seth MacFarlane, o criador da série animada “Uma Família da Pesada”. Apostando no humor politicamente incorreto, “Ted” é a versão radical e debochada das comédias de Judd Apatow (“O Virgem de 40 Anos”, “Ligeiramente Grávidos”), falando do desapego da infância/adolescência que muito marmanjo tem dificuldade de praticar.

 

5. 007 – Operação Skyfall

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No ano em que James Bond completou 50 anos no cinema, o espião com licença para matar ganhou um filme que segue o novo caminho da franquia, trilhado a partir de “Cassino Royale”, e, ao mesmo tempo, remonta aos clássicos da série, com direito a várias referências para os fãs. Não só isso: o diretor Sam Mendes (“Beleza Americana”, “Estrada Para Perdição”, “Foi Apenas um Sonho”) surpreende com um ótimo trabalho no comando das cenas de ação, e o Bond de Daniel Craig ainda ganha um vilão poderoso na forma do irmão-espião bastardo, vivido por Javier Bardem.

 

4. Moonrise Kingdom

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O amor não tem idade, mas temos que começar em algum momento. Em “Moonrise Kingdom”, Wes Anderson mais uma vez lança mão de seu estilo extravagante e de sua trupe, agora para narrar o romance juvenil entre um impetuoso escoteiro e uma garota introspectiva e emotivamente complexa, membros das típicas famílias disfuncionais dos filmes do diretor. É um filme doce, com aura de fábula, que fala sobre descobertas e sentimentos que surgem durante a maior aventura que se pode viver naquela idade: apaixonar-se.

 

3. O Artista

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O vencedor do Oscar não é uma desculpa para fazer um filme à moda antiga nos dias de hoje. A graça toda do filme é que o diretor Michel Hazanavicius não está só emulando o cinema mudo. Ao mesmo tempo em que é uma homenagem, “O Artista” é um comentário sobre a troca de tecnologias e a sobreposição do mais novo sobre o consagrado pela indústria cinematográfica. O que serve à transição do filme mudo para o filme falado, cabe ao preto-e-branco para o colorido, à película para o digital, ao 2D para o 3D. Parece filme antigo, mas é atualíssimo.

 

2. A Invenção de Hugo Cabret

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O cinema é a arte da memória e com “Hugo” o mestre Martin Scorsese nos fala que cinema é também a arte do tempo. Demonstra isso através de um caso verídico: o do cineasta francês Georges Méliès, diretor do clássico “A Viagem à Lua”, precursor do cinema narrativo e do uso de efeitos especiais, que durante muito tempo foi relegado ao esquecimento. Este é o primeiro filme 3D de Scorsese e ele dá um novo sentido ao uso da tecnologia que, desde “Avatar”, não tinha um representante realmente bom. É um filme que nos permite enxergar “dentro” da tela, e não apenas aponta ou joga objetos em nossa direção. Uma aula de Cinema, teórica para o público e prática para o diretor.

 

1. Holy Motors

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“Holy Motors” não é um filme fácil. Aliás, nenhum filme deveria ter a intenção de ser fácil. O diretor Leos Carax criou uma fábula surrealista, daquelas em que o espectador é deixado com muitas dúvidas e praticamente nenhuma resposta. O jogo aqui não é distinguir realidade de ficção, mas ficção de ficção. E é durante a série de metamorfoses a que o ator Denis Lavant é submetido que o filme se desenvolve como uma espécie de compêndio sobre a arte e a necessidade de representar e interpretar, seja na tela de cinema ou fora dela. Uma pérola, no melhor sentido.

 

Bônus: O Hobbit – Uma Jornada Inesperada

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Quase dez anos depois do encerramento da trilogia “O Senhor dos Anéis”, o retorno de Peter Jackson e dos fãs dos livros de J.R.R. Tolkien à Terra Média não causa o mesmo impacto de “A Sociedade do Anel” ou de suas duas continuações, por ser um filme repetitivo e que, sim, poderia muito bem ser mais curto. (Leia aqui a crítica da SUPER)  Ainda assim, é uma aventura que entretém e enche os olhos com seu design de produção muito bem acabado. Nesse último aspecto, é obrigatório ressaltar o ganho que a fotografia do filme tem na projeção em 3D. Já a versão 48 frames por segundo ou HFR (High Frame Rate, como alguns cinemas têm chamado) vale mais como curiosidade e como tentativa inicial de Hollywood na utilização desse formato. Como não estamos acostumados a ver um filme nessa velocidade, o estranhamento é inevitável, mas o fator diversão prevalece.

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