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Você é bom de origami? Mande o seu currículo para a Nasa

A agência espacial precisa dobrar um escudo de radiação — e abriu um concurso para quem mais entende de dobradura ajudar

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 jul 2017, 17h34

As aulas de cálculo e os US$ 60 mil anuais de um curso de engenharia no MIT são demais para você? Chegou a hora da redenção: ainda dá para mandar seu currículo para a Nasa, a agência espacial norte-americana, e participar da construção de um veículo espacial.

Você só precisa ser um gênio do origami. O que, eu preciso admitir, é quase tão difícil quanto matemática de nível universitário — ou alguém aqui já realmente conseguiu fazer algo mais complicado que um barquinho só com uma folha de papel?

A missão dos nipônicos e entusiastas de plantão é dobrar um escudo de radiação da forma mais eficiente possível para encaixá-lo no interior de uma nave que decolará rumo a Marte. Detalhe: com tripulação dentro, e em um futuro mais ou menos próximo.

“Na teoria, há muitas pessoas que são experts em técnicas de dobragem e origami, e a Nasa quer encontrar um jeito realmente eficiente de armazenar um escudo de radiação”, declarou Matt Barrie, fundador do site Freelancer, onde a Nasa publicou sua oferta. Você pode se inscrever aqui.

A plataforma costuma atrair jornalistas, designers ou desenvolvedores em busca de um aluguel pago em dia, mas já havia se unido ao governo americano antes para oferecer jobs mais exóticos — é o caso deste concurso para a solução de problemas em um braço robótico da Estação Espacial Internacional (ISS), que está encerrado.

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Raios cósmicos (que na verdade são partículas com altíssima energia) e outros tipos menos conhecidos de radiação eletromagnética que estão a solta no espaço fazem mal tanto para equipamentos de medição delicados quanto para pessoas, que estão sujeitas a mutações genéticas sem a proteção fornecida pela atmosfera e o campo magnético da Terra.  

Na teoria, é possível proteger uma missão espacial virar o Quarteto Fantástico (e render um filme péssimo a cada 10 anos). Basta usar escudos protetores de alumínio — que são enormes e difíceis de guardar e levar por aí.

Quanto maior a nave, mais difícil e caro é colocá-la no espaço. Dobrar essa enorme “tenda” protetora para levá-la ao planeta vermelho ou qualquer outro destino no vácuo é mais do que um capricho: é um jeito de liberar espaço no interior do veículo, que pode ser usado para carregar mais equipamento científico.

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Não é a primeira vez que a Nasa chama gênios do origami para suas fileiras. “O origami se aplica naturalmente a muitos problemas que envolvem a implementação de tecnologia no espaço, e a Nasa trabalhou com artistas de origami — eu mesmo e outros — com o passar dos anos”, afirmou ao The Guardian Robert Lang, especialista na matemática das dobraduras que já foi físico com carteira assinada na agência.

Se papel não é sua praia, não se preocupe: outros freelas espaciais comuns envolvem o design dos brasões de missões espaciais e até o desenvolvimento da interface de aplicativos que serão usados pelos astronautas lá fora. Afinal, um portfólio alienígena não tem preço.

 

 

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