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Estudos científicos e reflexões filosóficas para ajudar você a entender um pouco melhor os outros e a si mesmo. Por Ana Prado
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Bebês entendem o humor um do outro (ou: O desenho Rugrats estava certo)

Por Ana Carolina Prado
Atualizado em 21 dez 2016, 09h49 - Publicado em 2 jul 2013, 18h14

rugrats

Não sei vocês, mas eu passei minha infância assistindo ao desenho “Rugrats” e achava super possível que os bebês interagissem e se entendessem daquela maneira. E agora um estudo meio que confirma isso.

O professor de psicologia Ross Flom da Brigham Young University e o professor Lorraine Bahrick da Florida International University descobriram que, apesar de ser muitas vezes difícil para um adulto entender o que os pequenos estão sentindo (a criança está chorando porque está com dor? Com fome? Assustado?), os bebês se compreendem facilmente. (Flom descobriu em outros trabalhos que os bebês também são bons em entender o humor de cachorros, macacos e até música clássica, mas vamos focar em humanos aqui.).

O estudo, publicado no periódico “Infant”, conclui que os bebês podem identificar emoções pelo menos a partir dos cinco meses de idade. Para testar isso, 40 bebês foram colocados de frente para dois monitores – um deles transmitindo o vídeo de um bebê feliz e sorridente e outro com uma criança triste. Então tocavam um áudio de um terceiro bebê, que poderia estar triste ou feliz (e, portanto, combinando com o rosto do monitor 1 ou do 2). E aí é que veio a descoberta: ouvindo esse som, os bebês encaravam por mais tempo o rosto que eles acreditavam corresponder àquela reação. E eles sempre acertavam. Foram usadas expressões faciais e sons porque esses elementos são mais familiares para elas, já que são a forma como se comunicam nessa idade.

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O resultado reitera o que os pesquisadores já esperavam: bebês pequenos são muito sensíveis e compreendem algum nível de emoção. “Os recém-nascidos não podem verbalizar para seus pais que estão com fome ou cansados, então a primeira maneira de se comunicar é através de afeto ou emoção”, diz Flom. “Assim, não é de estranhar que, no início do seu desenvolvimento, as crianças aprendam a diferenciar mudanças nesses aspectos”, completa. Mas este é o primeiro estudo a provar tal capacidade por crianças assim tão jovens.

O próximo passo do pesquisador para estudar percepção infantil será realizar testes com bebês ainda mais jovens e ver se eles seriam capazes de identificar emoções assistindo e ouvindo clipes de si mesmos. Capacidade para as crianças não parece faltar. “Os bebês aprendem mais nos seus primeiro dois anos e meio de vida do que no resto da sua vida útil”, diz ele.

Isso traz à memória aquele vídeo assustador fofo dos gêmeos conversando. Alguém duvida de que estivesse realmente rolando uma conversa ali depois de ler isso?

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(Via Science Daily)

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