Assine SUPER por R$2,00/semana
Imagem Blog

Como as Pessoas Funcionam Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Estudos científicos e reflexões filosóficas para ajudar você a entender um pouco melhor os outros e a si mesmo. Por Ana Prado
Continua após publicidade

Expressões faciais não são universais

Por Ana Carolina Prado
Atualizado em 21 dez 2016, 09h49 - Publicado em 1 set 2011, 20h48

Para muitos pesquisadores, a capacidade de interpretar expressões faciais tem origem evolutiva, o que significaria que elas seriam algo como uma “língua universal”.  Mas um estudo feito na Universidade de Glasgow, Escócia, mostrou que não é bem assim. O trabalho, publicado pela American Psychological Association, revelou que povos de diferentes culturas não interpretam expressões faciais de alegria, tristeza ou raiva da mesma maneira: as características levadas em conta para determinar as emoções que o rosto expressa são diferentes.

Na pesquisa, 15 chineses e 15 caucasianos que vivem em Glasgow tiveram que classificar como feliz, triste, surpreso, com medo, com nojo ou com raiva os rostos com expressão neutra que foram previamente alterados em um computador. As respostas permitiram aos pesquisadores identificar os recursos expressivos faciais que os participantes associavam a cada emoção.


Imagem do estudo mostra o que cada povo define (os caucasianos acima e os chineses abaixo) como uma expressão feliz, surpresa, com medo, com nojo, com raiva e triste.

Continua após a publicidade

O resultado revelou que os chineses levantavam mais em conta os olhos para determinar o que diziam as expressões, enquanto os ocidentais caucasianos davam mais importância para a boca e as sobrancelhas. Os pesquisadores concluíram, assim, que a cultura influencia e modela a representação mental de expressões faciais comuns. É como se sua expressão facial tivesse um tipo de sotaque.  “A representação mental de uma expressão facial é a imagem que nós temos no nosso ‘olho da mente’ quando imaginamos um rosto triste ou feliz”, explica Rachael E. Jack, que conduziu o estudo.

“Nossos dados mostram diretamente, pela primeira vez, as diferenças na forma como as pessoas de diferentes culturas veem os sinais de expressão facial em diferentes culturas, desafiando a ideia de uma linguagem universal da emoção e revelando uma fonte de confusão em potencial durante a comunicação intercultural”, diz o estudo. Essas diferenças culturais podem fazer com que sinais sejam ignorados ou mal interpretados durante uma conversa entre pessoas de culturas distintas, por exemplo.

O trabalho destacou a importância de compreendermos as diferenças culturais na comunicação. “Esperamos que nosso trabalho ajude a promover uma maior compreensão entre as diversas culturas”, disse Rachael.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.