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Estudos científicos e reflexões filosóficas para ajudar você a entender um pouco melhor os outros e a si mesmo. Por Ana Prado
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Mapas mostram nível de racismo e de diversidade étnica em diferentes países

Por Ana Carolina Prado
Atualizado em 21 dez 2016, 09h49 - Publicado em 17 Maio 2013, 20h12

O mapa do racismo, feito por Max Fisher, do Washington Post

Quais os países mais preconceituosos do mundo? Será que a situação econômica de um país tem algo a ver com o nível de preconceito racial que seus habitantes apresentam? Isso foi parte do que um estudo de dois economistas suecos tentou descobrir. Para isso, eles usaram dados do World Values Survey, usado amplamente em estudos pelo mundo por medir atitudes e opinioes globais há décadas.

Uma das perguntas dessa pesquisa, feita a habitantes de mais de 80 países, pedia para que eles identificassem em uma lista com vários itens os tipos de pessoas que não gostariam de ter como vizinhos. Um deles era “pessoas de uma raça diferente”, e ele foi usado para medir a tolerância racial de cada país. Quanto mais pessoas do mesmo país marcassem isso, mais preconceituoso o lugar foi considerado.

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O Washington Post, então, foi atrás desses dados e fez o “mapa do racismo” que você pode ver aqui. Os países em azul tiveram o menor número de pessoas que disseram não querer vizinhos de uma raça diferente – o que, segundo a teoria dos suecos, significa que elas são menos propensas a manifestar atitudes racistas. Nos em vermelho, mais as pessoas fizeram isso – e seriam, portanto, mais propensas ao preconceito.

Isso confirma o resultado obtido pelos pesquisadores, de que liberdade econômica não tinha correlação com tolerância racial – Brasil, EUA, Canadá, Suécia e Noruega, por exemplo, estao entre os menos preconceituosos.

Mesmo assim, é algo bacana de se analisar – tomando-se os devidos cuidados. Max Fisher, autor do mapa do Washington Post, fez várias ressalvas: o assunto do preconceito é complexo demais para ser analisado por meio de uma só pergunta; precisamos considerar que as pessoas podem ter mentido (o pessoal da Finlândia talvez não seja mais preconceituoso que os noruegueses – só mais sinceros ao responder a pesquisa!); e as pessoas podem entender a questão de formas diferentes (em alguns países, as pessoas talvez pensem relacionem o termo “estrangeiros” a um grupo étnico específico com quem tenham rixas históricas, por exemplo).

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O mapa da diversidade étnica

Pode ser legal analisar esse mapa junto com este outro, também feito por Fisher. Desta vez, ele usou o resultado de um estudo de 2002 do Instituto de Pesquisa Econômica de Harvard sobre diversidade étnica. Cinco economistas e cientistas sociais compararam os dados de diferentes fontes, como censos nacionais, a Enciclopédia Britânica, a CIA e outros relatórios que, juntos, identificaram 650 etnias em 190 países. Depois, os autores usaram os dados para medir a diversidade étnica de cada lugar. No mapa, os países mais verdes são mais os que possuem maior diversidade, enquanto os de laranja são os mais homogêneos.

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