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Estudos científicos e reflexões filosóficas para ajudar você a entender um pouco melhor os outros e a si mesmo. Por Ana Prado
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Por que é bom falar sozinho (às vezes)

Por Ana Carolina Prado
Atualizado em 15 Maio 2017, 18h36 - Publicado em 28 mar 2013, 20h07

Você já se pegou falando sozinho enquanto estava concentrado em alguma tarefa? Se a resposta for sim, não se preocupe: você não está ficando maluco. Pesquisas anteriores já haviam mostrado que falar consigo mesmo em voz alta é importante para as crianças porque faz com que se concentrem melhor nas tarefas que estão realizando. Elas muitas vezes falam em voz alta cada passo que precisam dar para amarrar seus cadarços, por exemplo, como forma de orientar suas ações.

Então os psicólogos Gary Lupyan (Universidade de Wisconsin-Madison) e Daniel Swingley (Universidade da Pensilvânia) começaram a se perguntar se isso funciona com adultos também. Eles já haviam observado que muita gente fica murmurando sozinha enquanto está procurando certos objetos – um pote de manteiga de amendoim em uma prateleira de supermercado, aquele pedaço de queijo em sua geladeira… Quem nunca, né?

Assim, realizaram experimentos para descobrir se a coisa realmente funciona e o resultado foi publicado no Quarterly Journal of Experimental Psychology. No primeiro, os voluntários viram 20 fotos de vários objetos e deveriam encontrar um em particular. Em algumas rodadas, eles recebiam um texto com o que deviam encontrar e deviam fazer isso em silêncio. Em outras, esses mesmos voluntários deveriam fazer essa busca enquanto repetiam o nome do objeto para si mesmos. Resultado: quando falavam sozinhos, eles encontravam os objetos mais rapidamente.

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Em outro experimento, a tarefa envolvia fazer compras em um supermercado virtual: os voluntários viam fotos de itens, como certo refrigerante ou um saco de maçãs, e deviam encontrá-los nas prateleiras desse mercado o mais rápido possível. Novamente, provou-se que ficar repetindo o nome do objeto durante a procura ajudou na busca – mas só nos casos em que se tratava de algo familiar.

“Falar com você mesmo não é algo sempre útil – se você não sabe como é o objeto, dizer seu nome pode não ter efeito nenhum ou até deixar você mais lento na sua procura”, disse Lupyan. “Se, por outro lado, você sabe que bananas são amarelas e têm determinado formato, ao dizer banana você está ativando essas propriedades visuais no cérebro para ajudá-lo a encontrá-las”, completa.  Para ele, pesquisas futuras devem analisar a atividade cerebral enquanto esses experimentos são realizados para que se possa entender realmente como isso funciona no cérebro.

(Via Science Daily)

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