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Cardápio vegetariano pode melhorar desempenho na escola?

Por Jéssica Miwa
Atualizado em 21 dez 2016, 10h30 - Publicado em 22 nov 2013, 08h00

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Parece que sim. Pelo menos é o que mostra a experiência de uma escola pública de Nova York, nos Estados Unidos.

É difícil imaginar crianças comendo legumes e verduras, felizes da vida? Não na Active Learning Elementary School, no bairro do Queens. Este ano, a instituição que atende cerca de 400 crianças tornou-se a primeira no país a oferecer cardápio 100% vegetariano em todas as refeições.

Essa prática saudável causou desconfortos – e alguma polêmica – entre os carnívoros, mas a maioria das famílias aceitou bem a medida. As crianças podem levar lanches à base de carne para a escola, se quiserem, mas 90% dos estudantes curtiu a nova alimentação.

Para ajudar a fortalecer esse hábito e o trabalho de conscientização realizado no refeitório todos os dias, as crianças têm aulas de nutrição, semanalmente. Os familiares ainda são convidados a participar de workshops que ensinam todos (adultos e crianças) a preparar comida mais saudável em casa. E todos ainda podem aprender a praticar yoga, que ajuda a diminuir a ansiedade.

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Bob Groff, diretor e cofundador da escola, garante que, depois de apenas um semestre com as novas medidas, o número de estudantes obesos ou acima do peso reduziu 2%. E as vantagens não param por aí. Desde que adotou tais práticas, a escola registrou redução no déficit de atenção e nas faltas e melhora no comportamento e nas notas. Milagre?

Groff diz que ainda não conseguiu provar a relação entre os acontecimentos. Para ele, só o tempo – e a persistência – poderão confirmar sua tese, mas o fato é que há mudanças palpáveis que estão transformando os alunos, a instituição e a comunidade.

Com o intuito de melhorar os hábitos de alimentação em um país onde os índices de obesidade só aumentam, a cidade de Nova York tem intensificado medidas para diminuir o consumo de refrigerantes, banir cigarros em parques públicos e encorajar o uso de bicicletas – só para citar algumas.

Enquanto isso, no Brasil, o Congresso discute lei que proíbe a venda de bebidas com baixo teor nutricional ou alimentos com grandes quantidades de açúcar em instituições de ensino básico.

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Quem sabe os resultados desta escola inspiram crianças e adolescentes a adotar hábitos mais saudáveis e influenciar suas famílias. Ou vice-versa.

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Foto: bunchesandbits/Creative Commons

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