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Esgoto doméstico pode ser usado como matéria-prima para produção de papel

Por Débora Spitzcovsky
Atualizado em 21 dez 2016, 10h30 - Publicado em 27 jan 2012, 13h16

Utilizar as águas residuais, provenientes das zonas residenciais das cidades, para produzir papel e, de quebra, baratear o preço do processo de tratamento de esgoto – que sai do bolso dos consumidores. Essa é a proposta do médico israelense Rafi Aharom, de Tzur Yigal.

Segundo ele, 99,9% do esgoto doméstico que chega às unidades de tratamento é liquído, mas 0,1% é composto por materiais sólidos, riquíssimos em celuloseproveniente de alimentos e, até mesmo, papel higiênico –, que podem ser reaproveitados para produzir papel.

Para colocar o processo em prática, é preciso recolher esse material sólido – que, normalmente, já é filtrado nas unidades de tratamento de esgoto, mas não reciclado –, secar e purificá-lo e, em seguida, vendê-lo para as empresas produtoras de papel. De acordo com Aharom, a nova matéria-prima baratearia o preço do produto e, também, do processo de tratamento de esgoto – uma vez que as companhias não teriam que dar um fim ao material sólido presente nas águas residuais. Ou seja, o consumidor só tem a ganhar.

O processo já foi implantado e está sendo testado no sul de Israel, onde, de acordo com Aharom, o esgoto doméstico possui grande quantidade de celulose. Já pensou se o método chega ao Brasil?

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Imagem: Miguel Boyayan

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