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Histórias de mulheres empreendedoras que trabalham em prol de outras mulheres

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h18 - Publicado em 8 mar 2014, 08h54

Por Giuliana Tenuta, Paula Saviolli,  Renata Kliot e Rodrigo Neri. 

*Esta reportagem faz parte de um especial para o Dia Internacional da Mulher produzido por alunos de Jornalismo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) de São Paulo especialmente para a SUPER. 

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Começar um negócio pode ser assustador, especialmente para as mulheres, já que o mundo corporativo é tradicionalmente mais masculino do que feminino. Mas o cenário vem mudando e é cada vez mais comum ver mulheres criando e administrando grandes empresas. Segundo pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2013, 52% das pessoas que resolveram abrir um negócio em quatro estados brasileiros são do sexo feminino. Conheça histórias de mulheres que não apenas conquistaram uma posição de destaque no mundo dos negócios, como também criaram projetos para incentivar mais mulheres a fazerem o mesmo.

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“Empreender é para as fortes!” – A história de uma jornalista apaixonada por marketing e por projetos que mostrem a força das mulheres nos negócios

“Coragem, atitude e brilho nos olhos”, essa é a essência da empreendedora segundo Viviane Duarte, criadora do site Plano Feminino – um espaço para mulheres trocarem ideias profissionais e sobre o mercado em geral – e do projeto #365 empreendedoras, em que conta histórias e experiências de mulheres bem-sucedidas nos mais diversos nichos de trabalho. “A ideia é compartilhar, dar voz às mulheres e inspirá-las a encontrarem um caminho para colocar seus planos em ação”, explica a especialista em marketing digital com foco em estratégias para o público feminino. Ao ter contato com essas mulheres, a jornalista percebeu que todas têm uma vontade enorme de fazer acontecer. “Elas são apaixonadas, têm tesão por suas ideias e contagiam as pessoas ao seu redor”, diz.

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Viviane Duarte, criadora do site Plano Feminino. Foto: arquivo pessoal

Para as mulheres que, além de trabalhadoras, são mães, esposas, namoradas e amigas, pode ser difícil sair da zona de conforto para seguir o caminho nada seguro do mundo dos negócios. “Empreender é uma palavra bonitinha, tá na moda, mas exige um esforço tremendo”, o lado empreendedor de Viviane se exalta. “Aprender a delegar faz parte do jogo e, mesmo em meio a tantas tarefas, tirar um tempo só para você fará toda a diferença no dia a dia”, afirma.

Outra dificuldade é a relação com o dinheiro. Quem nunca teve a dificuldade de deixar passar o impulso de comprar aquele vestido que está namorando na vitrine há tempos que atire a primeira pedra. Isso pode ser um empecilho para as brasileiras que querem ingressar no mercado de forma diferenciada. “Muitas mulheres se perdem porque não conseguem controlar o consumo”, diz. Para ela, quem que quer ser bem-sucedida tem que aprender a guardar e investir o dinheiro em seu projeto – o que vale, é claro, para os homens também. “Não é fácil abrir mão de uma bolsa de grife, um restaurante bacana, um final de semana incrível num lugar qualquer, para investir no seu negócio”, completa.

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Não existe uma fórmula pronta para o sucesso, mas, para quem quer ser como ela e embarcar em projetos novos, Viviane aconselha: “a dica é acreditar e não ter medo de arriscar. É preciso conhecer bem o negócio que você quer empreender e ter uma boa rede de contatos”.

A união faz a empreendedora

A empresária Denise Damiani tem experiência com consultoria e criou um projeto para ajudar mulheres que desejam crescer no mercado. Trabalhando na área há 30 anos, Denise diz que ser consultora é parte do seu DNA e, após todos esses anos de vida corporativa sendo a única mulher na sala, resolveu descobrir qual era o empecilho para que outras mulheres chegassem aos altos escalões das empresas.

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A empresária Denise Damiani. Foto: arquivo pessoal

Depois de conversar com diversas mulheres de países diferentes, chegou à conclusão de que era a falta de segurança financeira que as impedia de tentar crescer na carreira. “Não achavam que podiam exigir mais por falta de uma rede de segurança, um dinheiro guardado e a necessidade de ter o emprego”, conta. Quando se deparou com esta cena, Denise decidiu criar um projeto empresarial de consultoria especializado para mulheres que querem empreender e para empresas que têm intenção de ajuda-las a subir na carreira.

“Mulher que tem poder muda o mundo para melhor ao seu redor – desde que não tenha medo de perder o emprego por fazer a coisa certa”, diz Denise, que completa: “Já existem estudos mostrando que as empresas com mais mulheres no alto escalão têm maiores margens de lucro. As multinacionais já incorporaram aos seus planos aumentar essa participação, mas, no Brasil, ainda há um grande trabalho a se fazer na conscientização e implantação de programas que ajudem as mulheres a ficar e crescer nas empresas”. Denise acredita também que as mulheres devem se unir e aproveitar os projetos que existem para beneficiá-las.

Outros projetos

Outras empreendedoras também se mobilizaram para levar opções melhores de vida às mulheres. A franco-italiana Estelle Rinaudo, por exemplo, ajudou a criar o site Amuseworld, uma plataforma multimídia educativa para garotas de 6 a 12 anos. Para as criadoras do projeto, faltavam mulheres e personagens nas quais as crianças do sexo feminino poderiam se inspirar. A plataforma opera nos idiomas inglês, francês e português. Estelle também trabalha para criar a versão brasileira da ONG Girls in Tech, organização presente em mais de 18 países que procura transformar mulheres que trabalham no mundo da tecnologia em fontes de inspiração e conhecimento para outras garotas. Através de conferências e palestras, elas podem levar seus conhecimentos a outras mulheres, enquanto também recebem um suporte da ONG para aprimorar e expandir seu trabalho com cursos, conferências e laboratórios.

 

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