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4 guerras dos tronos reais que colocariam Game of Thrones no chinelo

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 8 abr 2015, 19h17

Por Raquel Sodré

 

Game of Thrones é uma das franquias de maior sucesso da TV mundial. Baseada nos livros de George R. R. Martin, a série, produzida pela HBO, está às vésperas de lançar sua 5ª temporada, para delírio dos fãs. A partir do próximo domingo, teremos mais um festival de cabeças cortadas, cenas de luxúria, dragões e aquele fuzuê que a gente jura que é mentira – mas se diverte assistindo.

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O que você não sabe é que, na história do mundo, já houve disputas de tronos que colocaram a série de livros e programas de TV no bolso. A SUPER separou alguns, para você ir entrando no clima e se preparando para a nova temporada de Game of Thrones.

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1. A quase rainha

Cerca de cinco séculos antes de a rainha Elizabeth I ser entronada na Inglaterra, no século XVI, houve um boato de que o país teria sua primeira monarca mulher. Matilda, filha de Henrique I, neta de William, o Conquistador, foi enviada para a Alemanha quando tinha 8 anos para se tornar a esposa do Imperador Romano. Mas aí seu irmão se afogou no mar, e ela virou a única herdeira legítima do rei Henrique I. A morte inesperada do rei causou um xadrez pelo trono. Matilda estava no início de uma gravidez, mas conseguiu percorrer o território para reivindicar as terras francesas e voltar para desafiar seu primo, Estêvão. Ela não conseguiu, mas também não desistiu: 19 anos mais tarde, seu filho, Henrique II, assumiu o trono no lugar de Estêvão, e os historiadores acreditam que era Matilda a cabeça pensante por trás do governo.

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Familiar?

 

2. A Loba

A rainha Isabella, esposa do rei Edward II, da Inglaterra, tinha sede de sangue. Ela passou para a história como “a Loba”, e viveu em um contexto de violência nua e crua. Ela se casou ainda criança, mas até no dia de seu casamento, seu novo marido conseguiu humilhá-la (ele deu em cima da amiga dela. ¬¬). Isabella era fiel e, no início, mostrou grande devoção ao marido. Mas, como diria o compositor Toquinho, ele abusou da regra três e foi longe demais. Quando Edward formou aliança com a impopular e brutal família Despenser, Isabella voltou para a casa do irmão, o rei da França, e anunciou que não voltaria para casa até que os Despensers tivessem ido embora. Como se não bastasse, ela arrumou um amante, Roger Mortimer, que havia sido banido do reino pelo marido corno da moça. Com Mortimer, Isabella liderou uma rebelião que derrubou o rei Edward do trono. A Hugh Despenser, coube a pena de ser enforcado, afogado e degolado. Isabella também mandou arrancar a genitália dele (ui!) e reza a lenda que ela comemorou enquanto via o sofrimento do homem. Dizem também que ela, não satisfeita, mandou matar o marido com um ferro quente inserido em seu reto (SOCORRO!!) – mas historiadores acreditam que essa parte seja lenda e que Edward II, na verdade, tenha sido sufocado com um travesseiro (ah, ufa. SQN)

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3. Elizabeth I x Maria Stuart

Não é segredo para ninguém que a rainha inglesa Elizabeth I e a rainha da Escócia, Maria Stuart, se estranhavam. As duas tinham uma disputa bem pública sobre o reinado e, por conta dela, Maria acabou destronada – e decapitada. Como filha de Henrique VIII e Ana Bolena, Elizabeth tinha direito legítimo ao trono. Seu pai estava em um movimento de afastar o reino da Inglaterra da Igreja Católica, quando Elizabeth I assumiu o trono, e o destino religioso da Inglaterra ficou em suas mãos. Em 1558, a rainha protestante declarou que a Inglaterra era mesmo um país protestante, o que despertou a ira de muitos ingleses católicos que não achavam que Elizabeth I tinha direito à coroa inglesa. Foi por isso que muitos se voltaram para Maria, rainha da Escócia, para substituir Elizabeth. Rainha Maria era a herdeira ao trono escocês, mas depois de alguns babados escândalos, Maria Stuart foi forçada a deixar o país. Ela procurou ajuda de Elizabeth, mas esta suspeitou que a oponente fosse conseguir apoio católico e tirá-la do trono, então manteve Maria praticamente prisioneira pelos 18 anos seguintes. Em 1586, Elizabeth encontrou provas concretas (cartas) de que Maria estava armando seu assassinato. O caso foi oficialmente encerrado em 8 de fevereiro de 1587, quando a rainha Elizabeth assinou uma sentença de morte e Maria Stuart foi decapitada no Castelo Fotheringay.

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4. Dissidência Bourbon

Na Espanha do século XVIII, um movimento batizado de “Carlismo” buscava estabelecer uma linha dissidente da dinastia Bourbon para o trono espanhol. Essa linhagem descendia de Don Carlos, Conde de Molina, e foi fundada por conta de uma disputa por leis de sucessão e uma insatisfação generalizada com a linhagem alfonsina (descendente de Alfonso XII) da Casa Bourbon. O movimento teve seu auge nos anos 1830, mas voltou em 1898, depois da derrota espanhola na Guerra Hispano-Americana, quando a Espanha perdeu seus relevantes territórios de Cuba, Guam, Filipinas e Porto Rico para os Estados Unidos.

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O Carlismo foi um importante movimento político na Espanha de 1833 até 1975, fim do regime Franquista. De uma certa forma, o movimento foi a causa de grandes guerras do século XIX e um fator muito importante na Guerra Civil Espanhola de 1930.

 

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