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6 pesquisadoras brasileiras de destaque nos últimos anos

Por Ana Carolina Prado
Atualizado em 21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 12 nov 2010, 19h36

Você que lê a SUPER já deve ter percebido que a maioria dos cientistas de destaque é do sexo masculino. Mas talvez a situação esteja melhorando – pelo menos no Brasil. O Ministério da Ciência e Tecnologia informou que, desde 2004, as brasileiras são maioria na conclusão de doutorados a cada ano e o Brasil é atualmente o terceiro colocado mundial na formação de doutoras (ficando atrás apenas de Portugal e Itália).

Listamos aqui 6 nomes que se destacaram nos últimos anos em várias áreas, da astronomia à genética. Elas receberam prêmios importantes e ajudaram a colocar o Brasil em um lugar de destaque na ciência mundial.

1- Aldina Maria Prado Barral, uma médica que se diz “fiel à leishmaniose” (Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal da Bahia – UFBA)

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A relação de Aldina Barral com a leishmaniose já dura mais do que muitos casamentos por aí. Ela estuda a doença, comum em países tropicais, há quase 40 anos e ganhou o Prêmio Claudia na categoria “Ciências” em 2008. Um dos maiores avanços obtidos em suas pesquisas tem a ver com o diagnóstico precoce: ela descobriu que geralmente aparece uma íngua na pessoa antes que ela desenvolva a ferida característica da doença. Descobrindo mais cedo fica mais fácil de tratar.

2- Beatriz Leonor Silveira Barbuy, a astrônoma que desde pequena gosta de observar as estrelas (Universidade de São Paulo – USP)

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A linha de pesquisa de Beatriz não é para qualquer um: ela estuda populações estelares, evolução química da galáxia, nucleossíntese e atmosferas estelares. Depois de receber um prêmio internacional dado pela UNESCO a mulheres notáveis da ciência em 2009, ela foi convidada para participar do programa do Jô Soares e falou sobre a vida na astronomia. Lá, disse que os astrônomos geralmente decidem bem cedo seguir a profissão e contou que adorava subir em árvores para observar as estrelas quando era criança.

3 – Cristina Wayne Nogueira: um elemento perigoso para o meio ambiente pode fazer bem contra radicais livres (Universidade Federal de Santa Maria – UFSM)

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A bioquímica gaúcha descobriu que, embora seja perigoso para o meio ambiente, o selênio (elemento obtido como subproduto da refinação do cobre) possui um papel importante no combate aos radicais livres (moléculas formadas no nosso organismo que provocam alterações patológicas, envelhecimento precoce e manchas na pele). Suas pesquisas renderam um artigo na Chemical Reviews, uma das mais importantes publicações acadêmicas de Química do mundo.

4 – Thaisa Storchi-Bergmann: atlas de galáxias e buracos negros supermassivos (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS)

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A astrônoma Thaisa foi considerada a pesquisadora brasileira mais citada internacionalmente na área de Ciências Espaciais, em 2004, pela Veja. Suas descobertas ajudaram a fundamentar a teoria vigente de que há buracos negros supermassivos no núcleo da maioria das galáxias. Ela ainda criou um atlas de galáxias muito usado pela comunidade astronômica internacional.

5 – Maria Fátima Grossi de Sá: como combater insetos em plantações por meio manipulação genética (EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária –  e Universidade Católica de Brasília – UCB)

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A biomédica Maria Fátima pesquisa meios de proteger plantações contra fungos, insetos e vírus por meio da manipulação genética. A vantagem desse método está no fato de que ele combateria apenas os animais que prejudicam a espécie, o que não acontece com inseticidas comuns. Suas descobertas renderam patentes nacionais e internacionais na área de Biotecnologia Vegetal. Ela, junto com as outras quatro primeiras cientistas da lista, recebeu o Prêmio Scopus Brasil 2010, dado pela Editora Elsevier e pela CAPES/MEC (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação) para pesquisadores de relevância no Brasil e no mundo.

6- Rosaly Lopes (Nasa)

A astrônoma carioca, cientista planetária e especialista em Vulcanologia do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia, foi a primeira brasileira a ganhar o prêmio internacional Wings Worldquest Women of Discovery. Rosaly já esteve em quase 50 vulcões espalhados pelo mundo – e estuda outros fora dele também. Ela já descobriu mais de 71 vulcões ativos na lua Io de Júpiter, os primeiros vulcões ativos fora da Terra de que se tem confirmação.

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