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7 meios de transporte incríveis usados pelos animais

Por Livia Aguiar
Atualizado em 21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 22 jun 2011, 18h58

Os humanos não são os únicos seres a inventar maneiras para se locomoverem melhor, mais rápido ou com mais segurança. Através da evolução, diversos animais aprenderam a utilizar o meio que os rodeia (e até seus próprios fluidos corporais) para melhorar suas chances de sobreviver neste mundo. Confira abaixo uma lista com os veículos mais bizarros, eficientes e/ou incríveis que a natureza já nos apresentou! É de dar inveja a qualquer trem-bala.

Aracno-para-quedas


Se você tem medo de aranhas, é melhor não ler este item da lista: com a ajuda de “para-quedas” feitos com suas teias, algumas espécies podem voar por milhares de metros – inclusive entre ilhas no Oceano Pacífico!

Aranhas pequenas lançam seus fios na direção de uma corrente de ar e planam por dezenas (às vezes milhares) de metros para fugir de algum perigo ou sair em busca de parceiros e novos territórios. Da próxima vez que estiver de férias no Havaí ou em um cruzeiro pelo pacífico, olhe para o alto. Você não quer ser surpreendido por um monstro de oito patas pousando em sua cabeça.

Pogobol para lagartas


Lagartas de uma mariposa que é praga no deserto do México utilizam as cascas de semente do arbusto chamado de Yerba de la Flecha (Sebastiana pavoniana, ou Erva da Flecha) para saltar por aí. Ela cresce dentro da vagem da planta, se alimenta da semente do arbusto e a casca a protege das intempéries do ambiente.

Mas para quê sair pulando? Como ela aparece no verão, no deserto escaldante, cientistas especulam que a larva gasta energia na pulação para fazer seu “carro” ir a um local que seja fresco e seguro para ela se desenvolver e se metamorfosear em mariposa. Elas podem saltar por até um ano até achar o local ideal!

Vendidas por camelôs na fronteira dos EUA com o México, esse estranho veículo é chamado comercialmente de “feijão saltitante do México” e vendido aos montes para crianças estadunidenses iludidas pelo “feijão” que se mexe sozinho. Eventualmente, a lagarta vira mariposa, quebra a casca e se espalha como praga pela região onde está.

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Submarino de meleca de larva

A Larvacea é uma classe de pequenos animais marinhos que se alimentam de plâncton. Eles não têm nem coluna vertebral, mas conseguem construir um submarino com sua própria meleca. Isso mesmo, eles secretam um muco e, a partir dele, constroem uma proteção para seu pequeno e frágil corpo que ainda os ajuda a nadar e a capturar comida. O submarino deixa a cauda da Larvacea de fora, de forma que ela fica parecendo um espermatozóide gigante enquanto nada.

A única parte ruim é que essa proteção grudenta rapidamente se enche de sujeira e é preciso construir uma nova a cada 4 horas.

Dê uma olhada no submarino em ação:
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Carruagem de carcaça


O Phronima sedentaria é um crustáceo transparente que parece o Alien (do filme mesmo) e que vive nas profundezas do oceano Atlântico. Além de bizarramente feio, ele também é um gênio do mal. Suas fêmeas, quando os filhotes estão para nascer, caçam um bicho gelatinoso chamado salpa e vão comendo-o vivo de dentro pra fora, deixando apenas a parte gelatinosa e protetora. Assim, a Phronima fica protegida com seus filhotes crescendo fortes e saudáveis. E não para por aí: com a carcaça como disfarce, a fêmea sai nadando em busca de alimento para a cria e, SHAZAM!, captura animais que achavam que o que se aproximava era uma salpa inofensiva.

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Abaixo, um vídeo de alguém que encontrou uma Phronima perdida na praia. Nas fotos ela parece grande, né? Mas nem precisa ficar com medo dela na vida real.
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Navio de Balões

O caramujo marinho roxo (Janthina janthina) cresce sendo um caramujinho marinho como qualquer outro. Mas, quando se torna adulto, ele vira de cabeça para baixo e começa a capturar bolhas de ar com uma rede de polímero derivado da glucose que ele mesmo produz. O janthina perde sua capacidade de nadar e passa a boiar pelo mar, ao sabor das correntes marítmas.

Qual é a vantagem evolutiva disso? O caramujo roxo se alimenta de “caravelas portuguesas”, uma espécie de cnidário que se parece com uma água-viva e que também flutua sem rumo pelas mesmas águas que o caramujo. Então, ao invés de gastar energia mergulhando e boiando de volta para encontrar caravelas suculentas, ele simplesmente navega por aí até encontrar uma.

Asa-delta de esporos de fungos


Vermes da família Dictyocaulus que vivem no intestino de animais herbívoros têm uma dificuldade: para se reproduzirem, eles precisam sair do animal que estão parasitando e entrar de novo. Ou seja: teoricamente, uma vaca teria que comer o próprio cocô. Por mais pastel que a vaca pareça, ela não faz isso (ainda bem), por isso o verme teve que descobrir uma forma alternativa de procriação. É aí que entra o salto de asa-delta.

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O fungo pilobolus também vive dentro do intestino dos herbívoros, mas quando ele é expelido, ele germina no excremento e cria esporos, que viajam com o vento para o matinho mais próximo – que, com sorte, será comido pelo herbívoro-alvo mais tarde. O que o verme faz é se embrenhar no fungo quando ele ainda está no intestino do animal e sair com ele. Quando o fungo der esporos, o verme gruda neles e viaja junto para o matinho. E continua o ciclo da vida… #ReiLeãoFeelings

Jangada de formiga-lava-pés

Sabe aquela espécie de formiga vermelhinha pequenininha cuja picada dói DEMAIS? Ela consegue construir jangadas, de forma a sobreviver a inundações. Isso mesmo! Elas não morrem nem se você jogar toda a água do rio Amazonas em cima de um formigueiro dessas pestinhas.

A jangada funciona assim: as formigas operárias “dão as mãos” formando um grande colchão, enquanto a rainha e os ovos sobem em cima delas e se mantém secas. As formigas de baixo não morrem afogadas porque elas mantém bolhas de ar presas em suas patinhas peludas. Sério.

Além de eficiente, a jangada também é inafundável! Confira o vídeo abaixo:
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