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O melhor do ano: 10 melhores jogos de 2012

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h12 - Publicado em 11 dez 2012, 15h52

Por Pablo Miyazawa
Editor-chefe da revista Rolling Stone Brasil, autor do blog Gamer.br e colunista das revistas EGW e Nintendo World.

1. Journey (PlayStation 3)

Uma poesia em forma de game – mas aqui é um tipo de poesia visual e sonora suportável, que não deixa ninguém dormir de tédio. Pelo contrário. Poucos games em que tão pouco acontece conseguem prender tanto a atenção: não há lutas, diálogos desnecessários ou desafios intransponíveis que atrapalhem a transcendência de se viajar para outro plano existencial. O fato de ter sido vendido apenas através de download provavelmente eliminou as chances de Journey se tornar um hit mais pop. A jornada restou para os poucos e bons que se arriscaram – e provavelmente amaram a experiência.

2. Max Payne 3 (PS3 / Xbox 360 / PC)

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Tem tudo o que se pode esperar de um jogo fabricado pela Rockstar Games: violência gráfica, personagens odiáveis, dedo na ferida e nenhum pé no freio. Mas apesar de não exibir a profundidade realista de um Grand Theft Auto, Max Payne 3 ganha palmas por ser o primeiro grande game com a cidade de São Paulo como pano de fundo (demorou até demais). Os palavrões e diálogos impagáveis (em paulistanês autêntico) valem o tempo investido.

3. Mass Effect 3 (PS3 / Xbox 360 / PC / Wii U)

Não é para qualquer um, mas deveria ser: Mass Effect 3 é bem mais do que uma mera saga de ficção-científica intrincada que exige dedicação absoluta (e meses de seu sono). É também um game que tem a coragem de resvalar em temas delicados da vida moderna, conseguindo sair-se bem – quantos jogos que você se lembra já permitiram ao protagonista ter um relacionamento afetivo com um indivíduo do mesmo sexo? Já merece respeito só por levantar a bandeira da discussão.

4. Pro Evolution Soccer 2013 e FIFA 13 (PS3 / Xbox 360 / PC / Wii U)

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Puristas vão eternamente comparar uma série com a outra. Qual é a “mais realista”, qual “capricha mais na jogabilidade”, qual traz “físicas mais apuradas” ou tem os times com “uniformes mais atualizados”. Na prática, as semelhanças são maiores que as diferenças. Como leigo-praticante, prefiro me ater a detalhes mundanos como “qual tem a narração mais interessante?”. Esse ano, as duas versões empataram em relevância para o público brasileiro: PES com Silvio Luiz e Mauro Beting, e FIFA com Tiago Leifert e Caio Ribeiro. Dá para reclamar do que for, menos de que esses não foram acréscimos divertidos.

5. Halo 4 (Xbox 360)

O lançamento de um novo Halo já não causa mais tanto alarde – faz anos que a franquia militar Call of Duty é a bola da vez em se tratando de quebrar recordes na indústria do entretenimento. Aliás, a expectativa jamais ajudou a maior cria da Microsoft, que causa estranha fascinação aos praticantes e ainda gera estranheza em quem vê de fora e não entende nada. O forte de Halo sempre foi a complexidade do enredo, e o capítulo 4 oferece o bastante conteúdo para os aventureiros dedicados. De resto, é um jogo de tiro desafiador e vistoso como quase não se vê por aí.

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6. Far Cry 3 (PS3 / Xbox 360 / PC)

A história pode não ser lá essas coisas, mas é tudo tão bonito, detalhado e amplo (o terreno da ilha do game é três vezes o tamanho dos Far Cry anteriores) que dá vontade de perder bastante tempo ali, só para ver se acontece algo de interessante no meio do matinho. Pelo menos há mais variedade de objetivos do que se encontra em tantos joguinhos de guerra cujo único propósito é fazer o inimigo sangrar até cair.

7. Angry Birds Star Wars (iOS)

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O game mais viciante do século XXI não tinha mais para onde correr – já caiu nas graças da indústria pop, reinou no lucrativo universo do merchandising e coleciona tantos adoradores quanto desafetos. Só faltava mesmo se unir à maior franquia cinematográfica desta e de outras galáxias. A nova parceria não transformará ninguém em fã, mas os dependentes incorrigíveis vão adorar ainda mais.

8. Dance Central 3 (Xbox 360)

Três letras: PSY. Agora é possível treinar escondido a coreografia de “Gangnam Style” antes de pagar mico no casamento da prima, na festa de fim de ano da firma ou na balada da Vila Olímpia (ou em qualquer outra ocasião em que o maior hit de 2012 tocará nos próximos seis meses – ou seis anos, quem sabe). Ah sim, tem outras músicas, mas não me lembro agora quais.

9. UFC Undisputed 3 (PS3 / Xbox 360)

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Há mais gente no Brasil que abomina as lutas de MMA do que fanáticos pela porrada televisionada. Mas o fenômeno cresce a olhos vistos, ano após ano, e não tem hora para se esgotar. E se Undisputed 3 é uma reprodução fiel desse esporte, é muito porque um evento do UFC em si parece um grande e bizarro videogame. Não que exista um grande problema nisso.

10. New Super Mario Bros. 2 (Nintendo 3DS)

Nada de novo por aqui – o “new” do título engana descaradamente. O objetivo principal já existia na primeira versão de Super Mario, de 27 anos atrás, mas naquela época era uma tarefa secundária: juntar moedas. Hoje, este é o game capitalista por excelência. Quanto mais se avança, maior a obrigação de acumular a grana dourada, com nenhum propósito a não ser o de possuir uma quantidade maior que a dos outros jogadores. Para ser sincero, diverte horrores. E o efeito 3D ajuda bastante nisso.

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