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Oito atores que foram substituídos em suas próprias séries

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h11 - Publicado em 24 Maio 2011, 19h10

Por Tânia Vinhas

COLABORAÇÃO PARA A SUPERINTERESSANTE

Espírito badboy, intrigas, exigências absurdas, quebras de contrato, novos planos… Desde sempre, o mundo do entretenimento sofreu com uma praga chamada estrelismo. Quando um ator se destaca demais (ou de menos), o ego vai se inflando e não demora muito até explodir. E, às vezes, não há conversa que resolva. Há quem peça para sair, há quem seja convidado a se retirar do estúdio. O fato é que muitas séries precisaram se virar para contornar o problema e “tapar o buraco”. Afinal, ninguém é insubstituível, né?

1- Two and a Half men – Sai Charlie Sheen, entra Ashton Kutcher


Se você acessou a internet nos últimos três meses, a polêmica envolvendo Charlie Sheen e Chuck Lorre, o criador de Two and a Half Men, não é novidade. A vida desregrada do ator, que serviu de mote para a criação da série, acabou fazendo o feitiço virar contra o feiticeiro e a situação ficou insustentável.

Charlie, famoso por escândalos com drogas, prostitutas e casamentos arruinados, havia sossegado o facho no começo da série. Chuck Lorre foi pego de surpresa quando os maus hábitos voltaram a ser rotina durante a 7ª temporada. Quando Charlie começou a aparecer na mídia defendendo o “uso social” da cocaína, o produtor achou melhor colocar Two and a Half Man em hiato.

Muitas declarações, entrevistas e birrinhas depois, Lorre bateu o martelo: Charlie estava fora do programa e era hora de procurar outra pessoa. Entre os cotadíssimos Rob Lowe, John Stamos e Hugh Grant, o escolhido foi… Ashton Kutcher.

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Os fãs estão ressabiados e apostam que não tem mais jeito – sem Charlie, sem graça e sem futuro. A produção ainda não divulgou qual será o papel de Kutcher, mas a sua personalidade deve seguir a de Charlie Harper mesmo. Além disto, o marido de Demi Moore tem um bom histórico de comédias no currículo (ele foi um dos destaques da série That ‘70s Show), então só o tempo dirá se a mudança vai dar certo.

2- Beverly Hills – Sai Shannen Doherty, entram Jennie Garth e Tiffani-Amber Thiessen


Nos últimos 15 anos, pipocaram ‘bad girls’ no mundo do entretenimento. Teve Britney Spears raspando o cabelo e agredindo fotógrafos, Lindsay Lohan abusando das drogas e Paris Hilton envolvida em escândalos sexuais. Mas a primeira a encarnar o papel de garota problema nos anos 90 foi Shannen Doherty. A atriz vivia Brenda Walsh, a doce e meiga protagonista de Beverly Hills 90210 (que, no Brasil, passou com o título Barrados no Baile). Mas nem a importância de sua personagem conseguiu segurar seu lugar na série. Atrasos, bebedeiras, reclamações e até uma rixa com Tori Spelling (ninguém menos que a filha do produtor da série) renderam o afastamento de Shannen na quarta temporada. O programa seguiu muito bem por mais seis temporadas sem ela.

Com a saída da mocinha Brenda, Jennie Garth, que já interpretava a patricinha Kelly Taylor, subiu ao posto de heroína romântica redimida. E quem ficaria com o seu lugar, o da “bitch” de plantão? O jeito foi contratar a musa teen Tiffani-Amber Thiessen, que fez de Valerie Malone uma das personagens mais legais de se odiar na série. Depois da dança das cadeiras, o outro protagonista, Jason Priestley, também deixou o elenco. Jennie Garth subiu mais uma posição na escala de importância dos personagens. #winning.

3- Grey’s Anatomy – Sai Isaiah Washington, entra Kevin McKid


Dr. Burke não era um McDreamy e nem um McSteamy, mas o personagem de Isaiah Washington era importante na trama de Grey’s Anatomy, a série médica preferida das mulheres. Cardiologista respeitado, ele conquistou o coração da durona Cristina Yang (Sandra Oh) e quase levou a competitiva residente ao altar. No entanto, fora dos sets, Isaiah não mereceu o respeito de ninguém quando saiu fazendo comentários ofensivos aos gays – e olha que seu colega de elenco T.R. Knight, que interpretava George O’Malley, é homossexual assumido.

Constrangimento geral. A solução? Demissão, claro. Para preencher o espaço, escalaram Kevin McKidd para Grey’s. Ele chegou ao Hospital Seattle Grace na 5ª temporada como Owen Hunt, o cirurgião militar especialista em traumatologia que conquistaria o coração desiludido de Cristina. E, de quebra, o doutor ainda entrou para o time dos bonitões – até passou a ser chamado de McArmy.

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4- Criminal Minds – Sai Mandy Patinkin, entra Joe Mantegna


Ao longo de seis temporadas, Criminal Minds já teve muito entra-e-sai. O mais famoso caso de substituição na série é o de Mandy Patinkin. Seu personagem, Jason Gideon, era adorado pelo público e essencial para a série – ele era o membro sênior da Unidade de Análise Comportamental de Quântico, cenário da trama. No entanto, Gideon decidiu se aposentar no começo da terceira temporada. Tudo porque Mandy pediu para sair, alegando “diferenças criativas” com o restante do elenco e com os roteiristas, que insistiam em cenas fortes demais para o seu gosto.

Em seu lugar, veio o experiente Joe Mantegna, que assumiu o cargo como David Rossi, o novo supervisor com mente de policial mais tradicional e de personalidade bem diferente à de Gideon. Aprovado!

5- CSI – Sai William Petersen, entra Laurence Fishburne


Quem pensa em CSI, logo pensa em Gil Grissom, o chefe do laboratório criminal de Las Vegas que sempre tinha uma frase na ponta da língua para tornar a cena do crime mais cult e poética. É por isto que muita gente apostou que a série chegaria ao fim quando William Petersen decidiu sair de CSI na nona temporada.

De acordo com o ator, a decisão veio porque ele estava se sentindo acomodado e que sentia vontade de fazer coisas novas. O jeito foi procurar um substituto de peso e com estilo parecido. O escolhido foi Laurence Fishburne. A princípio, fãs da série estranharam o Morpheus de Matrix mexendo no bisturi das autópsias e recolhendo impressões digitais, mas o Dr. Ray Langston acabou agradando e a série voltou a dar audiência.

6 – As Panteras – Sai Farrah Fawcett, entra Cheryl Ladd


Não é de hoje que a rotatividade no elenco ataca as séries de sucesso. Desde os anos 70, Farrah Fawcett é o símbolo d’As Panteras e todos se lembram da atriz (falecida em 2009) quando o assunto é “girl power”. No entanto, muita gente se espanta quando descobre que Farrah só ficou um ano no seriado da TV. A bela temia que o trabalho atrapalhasse seu casamento com Lee Majors. A série tomava muito tempo e ela preferia focar no cinema.

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Com a quebra de contrato, o jeito foi contornar o vazio deixado por Farrah e a solução foi criar a personagem Kris Munroe, interpretada por Cheryl Ladd. Kris era a irmã mais nova de Jill, então loira por loira, bonitona por bonitona, jeitinho por jeitinho, o público acabou aprovando a mudança.

7- Ilha da Fantasia – Sai Hervé Jean-Pierre Villechaize, entra Christopher Hewett


Essa veio do fundo do baú e é possível que você não conheça bem o caso. Entre 1978 e 1983, a série Ilha da Fantasia foi um sucesso de crítica e de público. O personagem favorito era Tattoo, vivido por Hervé Jean-Pierre Villechaize. Tattoo era o assistente anão do Sr. Roarke, o administrador da ilha.

Até que a produção decidiu demitir Hervé. Ele estava abusando da bebida e corre o boato de que seus comentários constrangiam as moças que faziam figuração no programa. Em seu lugar entrou o mordomo Lawrence (Christopher Hewett), mas a troca não agradou. Sua personalidade era oposta à de Tattoo e o público não perdoou – com a audiência despencando, a série só durou mais um ano no ar.

8. The Fresh Prince of Bel-Air – Sai Janet Hubert-Whitten, entra Daphne Reid


Por fim, temos uma história que desafia a inteligência do público: o caso Fresh Prince.  Janet Hubert-Whitten interpretou Vivian Banks entre 1990 e 1993, mas, de uma hora para a outra, a Tia Vivian pareceu ter repaginado o visual – era Daphne Reid quem chegava para viver a mesma personagem! Sim, a mesma! A mudança até virou piadinha na série no episódio em que a nova tia Vivian apareceu pela primeira vez.

Will Smith afirmou que era muito difícil trabalhar com Janet e que havia muitas discussões. Já Janet afirmou que a sua gravidez na vida real (e que foi colocada como parte da história) foi considerada quebra de contrato e que Smith abusava de seu poder dentro da série. Estrelismo de um ou de outro?

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Complicado. Mas o fato é que o público teve de engolir a idéia de que a Tia Viv estava diferente e pronto. Simples assim.

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