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18 coisas que não fazem sentido

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h45 - Publicado em 31 ago 2005, 22h00

Texto Marcos Coronato

Da primeira SUPER até hoje, a ciência decifrou vários enigmas e mudou a cara do planeta. Nesses 18 anos, assistimos ao nascimento dos primeiros animais clonados, vimos o surgimento de campos novos como a nanotecnologia e tivemos o mundo inteiro conectado pela internet- só para mencionar alguns avanços. Mas ainda sobraram questões para infernizar os cientistas, problemas sem solução sobre o universo ou a natureza de nossa própria mente. Conheça a seguir 18 dessas coisas que ainda não fazem sentido.

O que é a mente?

A tentativa de entender o mundo esbarra, logo de saída, num obstáculo formidável: não sabemos como existe nem como funciona nossa principal ferramenta para lidar com o Universo – a mente. Graças a ela, dispomos de consciência, noção de individualidade e capacidades variadas, como aprender, avaliar, adorar, detestar e opinar. Até sabemos detectar os “sintomas” biológicos de um estado de espírito, como o amor e o prazer. Podemos também fazer o caminho inverso, ao fornecer estímulos químicos e detectar resultados comportamentais. Mas a ponte entre um lado e outro permanece um mistério. A mente é mais do que a atividade elétrica e química do cérebro. “Na cardiologia, por exemplo, pode-se partir de uma única célula, agregar as outras peças e chegar ao sistema completo”, diz o psiquiatra Luiz Alberto Hetem, da Faculdade de Medicina da USP. “No cérebro, a coisa se perde em algum momento. Não há um contínuo que vá da célula até o sistema em funcionamento.”

Por que temos tão pouco genes?

Na década passada, biólogos estimavam que o ser humano tinha 100 mil genes. Na época da publicação da versão final do genoma humano, há 2 anos, o número já havia caído para 32 mil. Finalmente, em outubro passado, após 15 anos de trabalho, o Consórcio Internacional de Seqüenciamento do Genoma Humano apresentou seu último cálculo, indicando que temos 25 mil genes, no máximo. Número nada impressionante, se levarmos em conta que a Arabidopsis thaliana, planta da família da mostarda, tem 26 mil. “Nós não parecemos muito impressionantes nessa competição”, diz Francis Collins, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano, dos EUA. Uma primeira conclusão, óbvia, é que não é o tamanho do genoma que importa – e sim, o resultado final que ele proporciona. Uma segunda conclusão, inevitável, é que sabemos pouquíssimo sobre como os genes funcionam.

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Por que sonhamos?

Sigmund Freud deu ao mundo, em 1900, a idéia de que nossos sonhos teriam significados ocultos. Eles seriam uma tentativa do nosso inconsciente de realizar desejos, muitos dos quais não admitimos conscientemente. O conceito permanece difundido até hoje, mas neurologistas ainda procuram uma justificativa para os sonhos. Se eles são indispensáveis, por que orcas e golfinhos, mamíferos com cérebro desenvolvido, passam seu primeiro mês de vida sem dormir? Aliás, sonhos precisam de explicação biológica? Os psiquiatras Robert McCarley e Allan Hobson, da Universidade Harvard, nos EUA, quase tiraram a graça da história, em 1977. Para eles, o sonho seria apenas conseqüência da atividade elétrica do cérebro no sono, “sacudindo” memórias e pensamentos. A teoria ganhou opositores de todos os lados: psicólogos freudianos dizem que há sonhos altamente coerentes e alguns evolucionistas afirmam que sonhar é uma ótima forma de simular situações sem se expor a riscos.

Como funciona a acupuntura?

Meridianos energéticos, balanceamento do yin e yang, reforço do chi… Fala sério: do ponto de vista da medicina e da biologia, as explicações tradicionais sobre a acupuntura não têm sentido nenhum. Mesmo assim, essa prática, cujo registro mais antigo vem do ano 90 a.C., difundiu-se a partir da China para o Ocidente. Uma possível explicação para a popularidade da técnica é o efeito placebo (veja na pág. 64), que pode mesmo reduzir dores. Essa justificativa começou a balançar em 1999, quando a Universidade de Heildelberg, na Alemanha, fez uma experiência com um grupo de controle, que usou agulhas retráteis (os pacientes sentiam a picada, mas a agulha não penetrava na pele). O grupo que levou agulhadas verdadeiras contra tendinite registrou índice de melhora muito maior do que o das agulhadas falsas, beneficiado apenas por efeito placebo. Ou seja, a coisa funciona. Mas a pergunta persiste: como?

Por que a mulher tem um órgão destinado só ao prazer?

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Meridianos energéticos, balanceamento do yin e yang, reforço do chi… Fala sério: do ponto de vista da medicina e da biologia, as explicações tradicionais sobre a acupuntura não têm sentido nenhum. Mesmo assim, essa prática, cujo registro mais antigo vem do ano 90 a.C., difundiu-se a partir da China para o Ocidente. Uma possível explicação para a popularidade da técnica é o efeito placebo (veja na pág. 64), que pode mesmo reduzir dores. Essa justificativa começou a balançar em 1999, quando a Universidade de Heildelberg, na Alemanha, fez uma experiência com um grupo de controle, que usou agulhas retráteis (os pacientes sentiam a picada, mas a agulha não penetrava na pele). O grupo que levou agulhadas verdadeiras contra tendinite registrou índice de melhora muito maior do que o das agulhadas falsas, beneficiado apenas por efeito placebo. Ou seja, a coisa funciona. Mas a pergunta persiste: como?

Por que não usamos toda a capacidade do cérebro?

Você já deve ter ouvido falar que o cérebro humano usa apenas 10% de sua capacidade. Apesar de baseada em conceitos verdadeiros, essa afirmação não passa de uma metáfora pobre. A verdade é que 100% da massa encefálica trabalha vigorosamente. O que não se explica é por que algumas pessoas com cérebro aparentemente comum têm habilidades como memória fotográfica ou eidética (capacidade de recordar grande quantidade de imagens e dados, como um atlas geográfico) e memória-calendário (capacidade de dizer em que dia da semana caiu ou cairá uma data a séculos de distância). Um dos primeiros exemplos bem documentados desse tipo de prodígio foi Thomas Bethune, ou Blind Tom (“Tom Cego” ) – um americano nascido em 1850, que além de cego era escravo e autista. Também era capaz de escutar 20 páginas de partitura uma só vez e tocá-las no piano. Aos 16 anos, Tom havia memorizado cerca de 7 mil músicas.

Por que a maior parte do DNA não faz proteína?

Só cerca de 2% do DNA humano responde pela construção de proteínas. Esses são os genes propriamente ditos. Até a década passada, pensávamos que todo o DNA era formado por genes, ou seja, que cada trecho era responsável pela construção de uma proteína, e que esses trechos se sucediam de forma ininterrupta. Estávamos errados. Os genes se intercalam com longos trechos de DNA ainda sem função conhecida. Esses trechos foram inicialmente chamados de junk DNA, ou “DNA lixo”. Hoje, muitos pesquisadores acreditam ser normal o acúmulo de restos genéticos que a evolução tornou inúteis. Acontece que alguns desses trechos de DNA têm comportamento ativo, ainda que inexplicável – por exemplo, há os transpósons, ou genes saltadores, que mudam de lugar aleatoriamente e podem causar mutações fatais.

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O que explica a rotação das galáxias?

Galáxias apresentam um movimento de rotação que pressupõe certa quantidade de matéria, para que a gravidade mantenha o conjunto coeso. No final dos anos 70, porém, a astrônoma Vera Rubin, do Instituto Carnegie, dos EUA, descobriu que a quantidade de matéria visível nas galáxias não chegava nem perto da necessária para produzir essa gravidade. Uma explicação proposta foi a existência de uma esquisitíssima e invisível “matéria escura”. Partículas chamadas neutrinos contariam como “matéria escura”, mas seriam apenas parte dela. O resto, especula-se sobre o que possa ser. Por mais que os cientistas ajeitem a conta, faltam uns bons 30% de matéria nas galáxias. Ou estão erradas nossas idéias sobre como funcionam a gravitação e a aceleração em escala galáctica. Essa é a proposta da teoria Mond, sigla em inglês para dinâmica newtoniana modificada. Seu autor, o israelense Mordechai Milgron, acha mais razoável esquecermos a tal “matéria escura” e revermos as leis de Newton.

Pode existir uma conciência global?

Pesquisadores ao redor do mundo, coordenados pela Universidade Princeton, acreditam ter constatado um fenômeno incrível: a mente humana pode agir a distância sobre eventos aleatórios. A idéia alucinada surgiu de uma rede de 65 computadores espalhados pelo globo, que geram seqüências aleatórias de números desde 1998. Os pesquisadores afirmam que as seqüências podem ser levemente empurradas para algum padrão. Seria o mesmo que assistir a alguém jogar uma moeda repetidamente e, com a força do pensamento, aumentar as chances de cair coroa. O feito seria obtido pela força de vontade coordenada de um grupo de pessoas ou durante eventos que comovem grandes populações, como o tsunami na Ásia em 2004. Por isso o nome Projeto de Consciência Global. Entendeu? Bem, os autores do estudo também não. Eles admitem que sua pesquisa está “na margem da compreensão humana”. Ah, sim, eles querem a ajuda de filósofos e poetas no projeto.

Como os animais pressentem coisas?

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A quantidade surpreendentemente baixa de animais mortos no tsunami que varreu a Ásia no final de 2004 inspirou novas discussões sobre uma dúvida antiga: como funcionam os sentidos dos bichos? Melhor que os nossos, certamente, já que as pessoas não foram capazes de prever nem de fugir da onda gigante. Quase sempre, é possível encontrar explicações razoáveis para cada espécie, sem recorrer a nenhum hipotético “sexto sentido”. Bigodes de gatos, por exemplo, podem perceber ínfimos deslocamentos de ar ou um toque equivalente à milésima parte do peso de um fio de cabelo. Mesmo assim, os feitos dos animais obrigam os cientistas a atualizar freqüentemente o que sabem. Foi a partir dos anos 90 que se admitiu que o olfato dos cães chega a ser 1 milhão de vezes mais aguçado que o humano, embora a estrutura cerebral responsável por esse sentido seja “apenas” 40 vezes maior que a nossa.

Como funciona o efeito placebo?

O efeito placebo é conhecido há muito tempo, e respeitado a ponto de ser incluído em testes clínicos, para comparação com os efeitos dos medicamentos reais. Sabemos que ele se relaciona com a expectativa do paciente: o organismo, ao receber algo que a mente acredita ser remédio, é “convencido” a reagir de acordo. O mecanismo, ainda inexplicável, vem sendo estudado pelo médico Fabrizio Benedetti, da Universidade de Turim, Itália. No ano passado, ele monitorou a atividade cerebral de pacientes com mal de Parkinson, enquanto dava a eles uma solução salina inócua, que acreditavam ser remédio. Essa crença bastou para que os cérebros dos pacientes reagissem, reduzindo sintomas da doença, como tremores e rigidez. No sentido oposto, pacientes que eram tratados com remédio verdadeiro, mas sem o saber, continuavam manifestando os sintomas.

Por que a física tem constantes que são inconstantes?

A categoria “constante” – grandezas que não deveriam mudar nunca – já foi bem maltratada pela ciência. No momento, quem dá dor de cabeça aos físicos é a “constante da estrutura fina”, também conhecida como alfa. Ela define como a matéria interage com a força eletromagnética, incluindo a luz. Graças à alfa, os cientistas sabem quais características esperar da luz que viaja pelo espaço e atravessa nuvens interestelares antes de chegar à Terra. Em 1997, surpresa: o astrônomo John Webb captou luz com as qualidades erradas. Isso pode significar que a constante alfa varia ao longo da história do Universo. Amostras de material radioativo de 2 bilhões de anos na África reforçaram essa tese. Se a constante alfa for mesmo variável, pode ser que a velocidade da luz também seja – o que abre uma rachadura num dos principais pilares da relatividade e da física atual.

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Ai Jesus! que raio são as partículas “oh-meu deus”?

Imagine a força devastadora de um elefante em disparada concentrada numa formiga – que, periodicamente, derruba o muro da sua casa. Desde 1991, cientistas já observaram pelo menos 15 vezes um fenômeno tão estarrecedor quanto esse, mas em escala muito maior: vindas do espaço, partículas subatômicas chegam à Terra com energia cinética equivalente à de uma bola de beisebol. O evento não se encaixa nas teorias vigentes. Por sua capacidade de fazer qualquer físico arrancar os cabelos, essas formigas atômicas do espaço foram apelidadas de “partículas oh-meu-Deus”. Provavelmente, são prótons viajando quase à velocidade da luz. Elas criaram o chamado paradoxo GZK, porque violam os limites definidos em 1966 pelos físicos Greisen, Zatsepin e Kuzmin. Segundo o trio GZK, partículas tão energéticas só poderiam vir de uma fonte relativamente próxima da Terra. Por isso, os cientistas procuraram o ponto de onde elas vieram. Não há nada por lá – pelo menos, nada visível para nós.

Que Força desconhecida empurrou as sondas pioneer?

A história da sonda Pioneer 10 já seria empolgante, mesmo que tudo tivesse ocorrido como previsto: a nave foi lançada em 1972 e tornou-se o primeiro objeto criado pelo homem a sair do sistema solar, em 1983. Manteve contato com a Terra durante 25 anos, até perder-se no espaço profundo, em 1997. A Pioneer 10 deixou um enigma: algum fator desconhecido começou a reduzir sua velocidade e empurrá-la de volta para o Sol, quando ela estava se aproximando de Plutão. A “força” desconhecida era ínfima, mas, dadas as distâncias espaciais, bastou para alterar a rota da nave em 400 mil km. O mesmo ocorreu com a Pioneer 11. Tentou-se explicar a anomalia com idéias prosaicas, como vazamentos de fluido nas naves ou problemas na análise de dados. Outras propostas, no campo da chamada “nova física”, foram bem mais ousadas, lembrando que talvez devamos mudar nossas concepções de tempo, espaço e gravidade em escalas cósmicas. Mas nenhuma explicação foi conclusiva. O mistério continua.

O que acelera a expansão do universo?

Que o Universo se expande, já sabemos desde 1929, quando o astrônomo norte-americano Edwin Hubble estudou o movimento de galáxias distantes. Mas faz apenas 7 anos que o Hubble – não o astrônomo, e sim o telescópio espacial batizado em sua homenagem – provou que essa expansão está acelerando. Que estranha força antigravidade seria essa? Alguns modelos foram propostos, incluindo nomes aparentemente saídos de Star Wars, como energia fantasma e quintáxion. Essas alternativas receberam o nome genérico de “energia escura”, pela dificuldade de detectá-la e por analogia com a também indecifrável “matéria escura” (veja na pág. 64). A “energia escura”, seja o que for, poderia contribuir com até 70% da densidade necessária para que o Universo tenha a forma que tem. Sem ela, o Universo – e nosso conhecimento sobre ele – ficam com um imenso vazio a preencher.

De onde vem o metano de marte?

“Conclui-se que a experiência Viking LR detectou microorganismos vivos no solo de Marte.” Essa afirmação para lá de bombástica está logo na introdução de um artigo científico escrito em 1997 pelo engenheiro ambiental Gilbert Levin, que foi pesquisador da Nasa durante 2 décadas. Ele é uma voz quase isolada na comunidade científica – a maior parte dos acadêmicos ainda espera o surgimento de mais evidências antes de comemorar a existência de vida no planeta vermelho. Levin, porém, acredita ter essas provas desde 1976, quando um dispositivo a bordo da sonda Viking verificou a ocorrência de metano, gás que pode indicar atividade biológica. O metano não duraria mais de 400 anos na atmosfera marciana – ou o gás foi produzido em grandes quantidades há poucos séculos ou é gerado continuamente até hoje. Desde o final dos anos 90, outros testes confirmaram a presença de metano (o último, em 2004, pela sonda européia Mars Express Orbiter).

Como a homeopatia dá resultado?

A resposta mais fácil é o efeito placebo (veja na pág. 64). A história ficou mais complicada desde que um grupo de cientistas céticos, entre eles a farmacologista irlandesa Madeleine Ennis, afirmou ter detectado efeitos da homeopatia em glóbulos brancos, em laboratório, em 2001. Como se sabe, glóbulos brancos não esperam nada do tratamento, ou seja, não são suscetíveis ao efeito placebo. Madeleine afirmou que sua pesquisa não comprovava o funcionamento da homeopatia – apenas constatava um fenômeno inexplicado. Na homeopatia, a substância original é diluída até milhões de vezes: o produto final é quase água pura. A tese central do tratamento, formulada pelo biólogo francês Jacques Benveniste, é de que a água retém propriedades da substância original, graças a uma “memória química” – o que não significa nada para a ciência ortodoxa. “Somos incapazes de explicar os dados e os reportamos para encorajar outros a investigar o fenômeno”, disse Madeleine.

Por que tanta gente vê ovnis?

Os ufólogos entraram no novo milênio animadíssimos com a publicação do livro Open Skies, Closed Minds (“Céus Abertos, Mentes Fechadas”, inédito no Brasil). O autor, Nick Pope, defende que pelo menos parte dos supostos avistamentos de objetos voadores não identificados (ovnis) sobre a Grã-Bretanha corresponde mesmo a artefatos de origem desconhecida e tecnologia ultra-avançada. Pope virou celebridade porque tem currículo diferente da maioria dos ufólogos: é um alto funcionário do Ministério da Defesa britânico. Apesar de nunca deixarem evidências inquestionáveis, os “contatos imediatos” ocorrem no mundo todo, com pessoas de todos os tipos – incluindo pilotos de aeronaves militares e civis. Ufólogos americanos afirmam que entre 15 milhões e 20 milhões de pessoas nos EUA dizem já ter visto ovnis. Alucinações coletivas existem, mas, se é esse o caso, ainda não há explicação razoável sobre por que essa, especificamente, seria tão freqüente e difundida.

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