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A caixa polêmica de Mesmer

Precursor da hipnose, psicoterapia e do tratamento de doenças psicossomáticas foi taxado de charlatão, por causa do uso do magnetismo para curar.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 31 mar 1991, 22h00

Na Europa do século XVIII, o uso do magnetismo para curar doenças era comum. Ninguém explicava o fenômeno, mas o fato é que um ímã amenizava dores reumáticas. Por adotar esse tipo de terapia, p médico austríaco Franz Anton Mesmer ( 1734- 1815 ) teve de deixar seu país e mudou-se para Paris.

Lá, valendo-se de uma caixa de madeira cheia de água, limalha de ferro e vidro moído, com uma tampa cheia de furos, de onde saíam tiras de ferro que funcionava como ímãs, Mesmer supostamente provoca estranhas convulsões nos doentes. Alguns, de fato, se curavam e a caixa era um sucesso. Preocupado com essa situação, em 1785 o rei Luís XVI designou duas comissões de cientistas pra investigar as propostas do médico. Além do magnetismo mineral, Mesmer acreditava em um magnetismo “animal” , próprio do homem e capaz de curar. Evocava também uma harmonia universal entre o homem, a natureza e os astros. À exceção de um dos membros das comissões – ele vislumbrou no trabalho, do médico, os fenômenos que mais tarde seriam chamados de psicossomáticos – todos os outros o condenaram e Mesmer entrou para a história como charlatão. A magnetoterapia caiu em descrédito absoluto. Apesar dos caminhos obscuros e duvidosos escolhidos por Mesmer na prática da Medicina, hoje, ele é considerado o precursor da hipnose, técnica que marcou o surgimento da psicoterapia como forma especializada de tratamento, inclusive de doenças psicossomáticas.

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