Composição dos adoçantes
Eles podem ser naturais ou artificiais. O natural é extraído de frutose, mel, stévia e sorbitol. O artificial, de sacarina, ciclamato, aspartame, acesulfame.
Letícia Ramos Leite, Jundiaí, SP
Eles podem ser naturais – frutose, stévia e sorbitol ou artificiais – sacarina, ciclamato, aspartame e acesulfame. A frutose é extraída de frutas maduras e do mel e, depois de passar por processos químicos, dá origem também ao sorbitol.
A Stevia rebaudiana, planta conhecida de índios brasileiros e paraguaios, dá origem à stévia, 300 vezes mais doce que o açúcar. O aspartame, metabolizado pelo organismo como se fosse proteína, é a soma de dois aminoácidos: o ácido aspártico e a fenilalamina.
Ele foi descoberto por acaso, em 1965, em um laboratório dos Estados Unidos. Após trabalhar com os aminoácios, um dos cientistas molhou o dedo na língua, sentindo um gosto 200 vezes mais doce que o açúcar.
O ciclamato é um composto sintetizado a base de ciclo-hexioamina, um derivado do petróleo. A sacarina, bastante usada por diabéticos, também é feita com um derivado da indústria petrolífera, o ácido tolenosulfônico, que reage com substâncias como o cloro e o amoníaco.
O acesulfame resulta de reações com o ácido aceto-acético, da mesma família do ácido acético, usado na fabricação de vinagre.