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Conheça Zuul, o dinossauro caça-fantasma

O anquilosssauro de 75 milhões de anos, descoberto nos EUA, ganhou seu nome científico em homenagem ao vilão do filme "Ghostbusters"

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 Maio 2017, 17h13

Se você é vilão de blockbuster, é óbvio que você vai se dar mal no final. Mesmo Darth Vader, que chegou aos últimos minutos do Episódio V de Star Wars com uma clara vantagem – Luke mutilado, Han Solo congelado e a base rebelde destruída – levou uma virada no filme seguinte, O Retorno de Jedi, e terminou a saga sem máscara nem capacete, pedindo desculpas ao filho.

Mas calma. Se serve de consolo para a escória da humanidade, às vezes o vilão de um filme muito conhecido acaba ficando tão famoso quanto os heróis. Mesmo que seja por sua feiúra excepcional. É o caso de Zuul, guardião de Gozer e problema nº1 dos Caça-Fantasmas… que emprestou seu nome a uma espécie de dinossauro recém-descoberta.

Como você pode ver na montagem lá em cima, o Zuul crurivastator real, que viveu há 75 milhões de anos, é mesmo bem parecido com o Zuul paranormal que sai da geladeira para possuir a personagem de Sigourney Weaver no primeiro Ghostbusters.

Seu segundo nome, crurivastator, é uma expressão latina que significa destruidor de canelas – uma referência a sua cauda, forrada de placas ósseas rígidas capazes de quebrar as pernas de predadores incautos (ou machos em busca da mesma fêmea) com uma só balançada.

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Ele também é uma adição inusitada a uma lista curiosa que a SUPER já fez: a de personalidades homenageadas (?) por biólogos.

(Zuul Crurivastator/Reprodução)

A espécie, uma das últimas a caminhar no planeta antes da grande extinção do período Cretáceo, há 66 milhões de anos, foi descrita graças a um esqueleto quase completo em excelente estado de conservação. Ele foi encontrado em Montana, nos EUA, pela dupla de pesquisadores Victoria M. Arbour e David C. Evans, que publicaram a descoberta hoje na revista científica Royal Society Open Science.

Esse é o mais valioso fóssil de um membro da família Ankylosauridae de que se tem registro. Além do crânio, praticamente intacto, ele também apresenta uma boa quantidade de tecido mole fossilizado – em outras palavras, partes do corpo como pele, músculos ou órgãos também sobreviveram à passagem do tempo, um fenômeno bastante raro. Zuul tinha seis metros de comprimento – três deles só de cauda – e pesava cerca de 2,5 toneladas.

“A preservação do fóssil é notável. O esqueleto não só está intacto como grandes pedaços da carapaça óssea que ele tinha na pele ainda estão na posição correta”, afirmou Evans ao jornal britânico The Guardian. Buscas futuras por vestígios de DNA e proteínas nos tecidos moles de Zuul poderão trazer informações inéditas sobre os últimos répteis do período Cretáceo. Os Caça-Fantasmas que se cuidem – vai ser difícil devolver esse bichão para o além.

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