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É melhor pegar a gripe suína agora, antes da 2ª onda

Quem disse? Contrair o vírus é arriscar a vida, sem nenhuma garantia de imunidade no futuro

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h39 - Publicado em 25 fev 2011, 22h00

Texto Giselle Hirata

Você já deve ter ouvido alguém dizendo essa besteira. Seria cômico se não fosse irresponsável. Expor-se ao vírus da gripe A (H1N1) é colocar sua vida em risco e colaborar com a disseminação da doença. Fazê-lo de propósito, então, nem se fala. Seria uma burrice inominável. Não há garantia de que, contraindo a gripe agora, você estará a salvo da 2ª onda, talvez mais forte que a 1ª. O motivo é simples: pode ser que o vírus volte com mutações, tornando inúteis os anticorpos desenvolvidos pelo organismo de quem pegou a gripe suína nesta 1ª leva.

É impossível prever a evolução da pandemia. Pode ser que o vírus permaneça como está, sem sofrer mutação alguma, e não ofereça perigo maior do que já oferece. Mas também pode ser que ele volte mais resistente, contagioso e letal. O que se sabe é que a gripe tornará a circular pelo hemisfério norte ainda em 2009 e retornará ao Brasil no inverno de 2010. Até o fechamento desta edição, não existia uma vacina. E o número de mortos, pelas contas da Organização Mundial da Saúde (OMS), já chegava perto dos 3,5 mil. A única atitude inteligente a ser tomada, portanto, é evitar ser infectado.

Alguns procedimentos muito simples podem ajudá-lo a driblar a gripe, tanto na 1ª quanto na 2ª ondas. Sempre que possível, fuja de aglomerações e locais fechados, onde o contágio pela proximidade com pessoas infectadas é facilitado. Cubra o nariz e a boca quando tossir ou espirrar. E lave as mãos constantemente. Se aparecer algum sintoma da doença (febre alta, dores nas juntas e nos músculos, irritação nos olhos, tosse), procure um médico e tente não sair de casa por, pelo menos, 7 dias.

O vírus da 1ª onda já infectou quase 300 mil pessoas em todo o mundo. O continente que mais sofre é o americano, com aproximadamente 75% do total de mortos. EUA, México, Brasil, Argentina e Chile são os recordistas de casos fatais até aqui.

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Pandemia em curso
Desde os primeiros casos no México, em abril de 2009, já são quase 300 mil pessoas contaminadas ao redor do planeta

1. DE ONDE O VÍRUS SAIU
Diferentes vírus das gripes aviária, suína e humana infectaram porcos criados em fazendas do México, dando origem a uma nova cepa, que reuniu genes de todos eles.

2. ALTAMENTE CONTAGIO
A capa exterior do novo vírus é formada por duas proteínas: hemaglutinina (H1) e neuraminidase (N1). Por causa da mistura de material genético, ele é altamente contagioso.

3. PRIMEIROS CONTÁGIOS
A cepa híbrida foi transmitida dos porcos para seres humanos. Incapaz de reconhecer a ameaça, nosso sistema imunológico não cria anticorpos para combatê-la.

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4. FORA DE CONTROLE
Batizado H1N1, o vírus da gripe suína começou a se espalhar de pessoa para pessoa com extrema rapidez. O contágio se dá pelo ar ou pelo toque em objetos contaminados.

5. MILHARES DE MORTOS
Até o fechamento desta edição, o número de mortes da gripe suína já chegava perto de 3,5 mil. Quase 300 mil pessoas estavam contaminadas em todo o mundo.

 

 

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