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É possível descobrir o que uma pessoa está vendo a partir de sinais cerebrais

Neurocientistas da Universidade Washington descobriram uma forma de traduzir as informações que chegam ao cérebro.

Por Marcos Candido
Atualizado em 4 nov 2016, 19h09 - Publicado em 4 fev 2016, 15h45

Neurocientistas da Universidade Washington (EUA) desenvolveram uma nova forma para saber o que uma pessoa está vendo olhando apenas para os seus sinais cerebrais. “Nosso estudo compara vários níveis de ligações neurais e é capaz de entender no que uma pessoa presta atenção e compreende a complexidade visual de um objeto”, analisa Rajesh Rao, um dos líderes do estudo. 

A intenção para tanta bisbilhotagem, claro, não foi telepática. Os pesquisadores avaliam que a técnica pode ser usada para identificar, em tempo real, quais locais e como o cérebro reage a determinados tipos de informação. Em derrames ou lesões mais graves, pode haver problemas de comunicação entre as regiões cerebrais. Com esse método, defendem seus pesquisadores, é possível saber exatamente o que uma pessoa está captando da realidade e que áreas do cérebro foram afetadas pelo acidente vascular.

Como o estudo foi feito? Ao longo de uma semana, sete pessoas diagnosticadas com epilepsia foram submetidas a testes feitos com eletrodos, que enviavam resultados para um computador de alta capacidade, capazes de rearranjar mais de mil combinações por segundo. Cada uma delas foi exposta a imagens de pessoas e casas que se alternavam, em um intervalo de 400 milissegundos, com um slide inteiramente cinza.

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Durante esse processo, um software se empenhava em coletar comportamentos cerebrais. A primeira área analisada foi a dos “Eventos Relacionados em Potencial” (ERP, na sigla em inglês), que, ao receber estímulos, gera uma atividade elétrica. Logo após, o programa captou a “broadband”, reação que apura as informações recebidas e as distribui pelo órgão. 

Com base nessas análises, os cientistas conseguiram identificar combinações específicas da ERP (para determinar o momento em que a informação era recebida) e da “broadband” (para traduzir essa informação) produzidas para cada tipo de imagem. Com isso, foi possível “descobrir”, ao vivo, os sinais que eram produzidos pelo cérebro de acordo com a figura que pacientes viam. E olhe que os pesquisadores estavam numa sala separada, mas acertaram 95% das imagens mostradas. 

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