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Hubble captura o momento exato da morte de uma estrela

Imagem do telescópio mostra o momento de transição que a estrela vive em sua hora final - processo parecido com a futura morte do nosso próprio Sol

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
8 fev 2017, 13h49

O telescópio Hubble conseguiu congelar no tempo uma das transformações mais espetaculares do cosmos. A imagem, divulgada pela Nasa e pela agência europeia ESA, capturou o momento exato em que uma gigante vermelha morre. Mas como tudo na natureza, não acaba por aí: a morte da estrela é o início da OH 231.8+04.2, a Nebulosa Calabash.

É muito raro conseguir observar o fenômeno da transformação, porque ele acontece muito rápido. A gigante vermelha, como dá para ver na imagem, ejeta suas camadas externas de gás e poeira em direções opostas, a cerca de 1 milhão de km/h. É desse material moribundo estelar que se formam as nebulosas, que no futuro podem dar origem a novos grupos de estrelas.

Esse é o tipo de morte da qual provavelmente sofrerá o nosso Sol. Isso porque estrelas não morrem sempre do mesmo jeito. Tudo começa igual: o hidrogênio que elas usam como combustível para a fusão nuclear que ocorre dentro de cada estrela acaba.  Mas a morte em si depende do tamanho das estrelas. Se forem muito grandes, com mais de 8 vezes a massa do Sol, elas se transformam em supergigantes vermelhas e continuam tentando queimar outros combustíveis para sobreviver. Uma hora eles acabam e BUM – ocorre a explosão violenta chamada de supernova.

O Sol será mais discreto, assim como as estrelas de baixa massa. Elas começam a inchar, virando gigantes vermelhas. Elas perdem suas camadas exteriores de gás e poeira, como na foto. Depois, seu material vai sendo comprimido pela gravidade até elas se tornarem anãs brancas, frias e tão densas como se a massa do Sol inteiro fosse amassada até caber numa esfera do tamanho da Terra.

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A nebulosa que pode surgir desses funerais passa os próximos milhares de anos se estabilizando. A Calabash, no caso, tem até apelido: Ovos Podres. Ela é rica em enxofre – que, na Terra, é um dos compostos que formam o cheiro do ovo estragado. Mas, como apontou a ESA, ela está a 5 mil anos luz daqui. “Felizmente,” diz o comunicado da agência, “os humanos não precisam se preocupar com o fedor”.

O Hubble já tem uma longa reputação de observar imagens incríveis de diferentes estrelas enquanto morrem. Conheça algumas outras:

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