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O que vai no sorvete de morango? Insetos, vagem e urucum

Tem morango também. Mas o sorvete ganha alguns recursos extras para ficar gostoso e atraente: de cana-de-açúcar a uma praga rural

Por Nathália Braga
Atualizado em 31 out 2016, 19h05 - Publicado em 26 Maio 2010, 22h00

 

O INSETO – Corante Carmim
Suco de inseto. É o resultado da trituração de bichinhos chamados cochonilhas, pragas que estragam plantações. Torná-los fonte de corante é um jeito de controlar a população desses insetos, que cresce rapidamente. A indústria de alimentos usa muito o corante: em biscoitos, iogurtes, balas. Mas é preciso juntar muitos para colorir qualquer coisa. Só para cada bola do seu sorvete, são necessários mais ou menos 40 insetinhos.

A COR DE MORANGO – Urucum
Coloral, na sabedoria popular. É outro corante, extraído da semente do urucum, o fruto de uma planta comum na região amazônica. No sorvete de morango, o urucum é misturado ao carmim vindo da cochonilha para criar a cor rosinha. Em outros alimentos, trabalha sozinho: é usado para deixar salsichas e linguiças com um vermelho mais intenso.

O SABOR DE MORANGO – Acidulante ácido cítrico
Morango sem ser morango. Esse ácido é um dos agentes que se misturam à polpa da fruta para reforçar seu gosto. A fonte desse ácido é bem doce: melaço da cana, liberado na produção de açúcar. O ácido surge quando o melaço é fermentado. Em refrescos em pó, gelatina e refrigerante, serve também para adoçar.

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A VAGEM – Goma jataí
Uma gosma extraída de uma vagem. Uma vagem específica, de uma planta típica da costa do Mediterrâneo, chamada alfarrobeira. A alfarroba (como se chama a vagem) tem uma cor marrom, de tom escuro, e se parece com um feijão. Entra no sorvete para deixar a massa mais consistente.

O CREME – Carbonato de cálcio
O parceiro da goma jataí na tarefa de deixar o sorvete mais cremoso. Vindo de conchas, casca de ovo e minerais triturados, é um pó branco rico em cálcio – aquele que deixa nossos ossos mais fortes. É usado para dar mais consistência também a outros alimentos, como biscoitos, pães e a ração que damos a cachorros.

Fontes Kibon; Ana Lúcia do Amaral, coordenadora de engenharia de alimentos / UFRJ; Cinthia Spricigo, professora de engenharia de alimentos / PUC-PR; Eliana Ribeiro, professora de engenheira de alimentos / Instituto Mauá de Tecnologia; Mabel Batista, coordenadora de engenharia de alimentos / UFPB; Maria Inês Harris, membro do Conselho Regional de Química de São Paulo; Valmir Eduardo Alcarde, coordenador de engenharia de alimentos / Unimep.

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