Por um novo calendário
Em vez disso, contamos 12 meses, com o décimo terceiro distribuído entre os outros de forma irregular.
Elen Maribel
O arqueólogo americano José Arguelles lidera um movimento mundial pela reforma do calendário em 2013. Arguelles, que quer um ano de 13 meses iguais – baseado no calendário maia –, já foi até recebido no Vaticano pelo secretário particular do papa e conta com o importante apoio de Kofi Annan, secretário-geral da ONU, em sua cruzada. Arguelles sustenta que o calendário gregoriano, que hoje utilizamos, mecaniza o tempo quando esquece que a Terra leva 13 luas de 28 dias cada para girar em torno do Sol. Em vez disso, contamos 12 meses, com o décimo terceiro distribuído entre os outros de forma irregular. Esse erro, segundo o pesquisador, levou a humanidade a acreditar que “tempo é dinheiro” e tem sido a causa da cultura da escassez e do desperdício, das guerras e da fome no mundo. Caramba! Mas é isso mesmo: Arguelles acha que tratamos o tempo de maneira tão utilitária porque nos esquecemos do seu vínculo com os ciclos naturais.
Para reverter a situação, ele propõe o Calendário da Paz, desenvolvido por ele a partir dos calendários dos maias antigos. São 13 meses de 28 dias, totalizando 364. Sobra apenas um, o “dia fora do tempo”, que seria proclamado “Dia da Paz”.