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O que a ciência diz sobre seu signo?

O mês em que você nasce indica quem você é, diz a ciência

Por Tiago Cordeiro
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 30 abr 2007, 22h00

Horóscopo do dia: pessoas de Touro e de Gêmeos correm mais riscos de ter um certo problema neuronal. É o que diz o psiquiatra Erick de Messias, cearense e pesquisador da Universidade de Maryland, nos EUA. Depois de estudar pacientes de hospitais públicos de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Erick constatou: “Quem nasce 3 meses depois do período de chuvas no Nordeste, que acontece entre fevereiro e março, está mais propenso à esquizofrenia”. Essa foi a primeira pesquisa feita no Brasil sobre a influência do mês de nascimento na saúde. Já no hemisfério norte, onde os estudos a respeito estão concentrados, não faltam evidências de que a coisa funciona.

Pesquisas mostram que os europeus e americanos que nascem no final do inverno de lá, entre fevereiro e abril, têm um risco 5 a 10% maior de desenvolver esquizofrenia, uma doença mental que causa mudanças bruscas de comportamento e afeta a percepção da realidade. Para os que chegam ao mundo um tempinho depois, entre abril e junho, o risco é outro: anorexia. A chance de desenvolver a falta total de apetite é 13% maior nesses casos.

Por que isso acontece? Boa pergunta. “Temos certeza de que o mês de nascimento é importante. Só que ainda não sabemos por quê”, diz o brasileiro. Mas existem teorias, e elas não têm nada a ver com os astros, claro. A mais aceita diz que as gestações que começam no verão do hemisfério norte obrigam as mulheres grávidas a atravessar o rigoroso inverno de lá com o bebê a bordo. Desse jeito o feto fica mais exposto à gripe, o que poderia atrapalhar a formação do cérebro dele. Essa é a tese em que Erick bota fé – e que explicaria o caso nordestino, já que os surtos de gripe por lá estão relacionados à estação das chuvas. Novas pesquisas, porém, sugerem outra causa: a falta de sol diminuiria a quantidade de vitamina D no organismo da mãe. A relação entre falta do nutriente e a esquizofrenia já foi observada em ratos, pelo menos.

Para a anorexia, a hipótese é outra: mães anoréxicas engravidariam mais facilmente no verão, e os filhos delas são geneticamente mais propensos a desenvolver o problema. É o que acredita Beth Watkins, especialista em distúrbios alimentares do Hospital Médico St. George, em Londres. Para ela, o inverno demanda uma dieta mais calórica, coisa que uma anoréxica não faz. Então a mulher fica mais fraca, e menos fértil. Já no período de calor ela tem mais chances de engravidar. Os astros não mentem.

 

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