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Telecinese – A mente move montanhas?

Não há provas de que o pensamento seja realmente capaz de trancar portas ou contorcer colheres. Mas alguns estudos tentam provar que a telecinese deve, sim, ser levada a sério.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h51 - Publicado em 28 Maio 2012, 22h00

PODER BRE A LUZ

O estudo – Em 2006 e 2007, o físico Garret Moddel manteve em seu laboratório na Universidade do Colorado um canhão de luz e uma chapa que deixava passar 92% dos raios luminosos – e refletia 8% deles. Voluntários tinham de ficar olhando para a luz e desejar que a reflexão mudasse.

O resultado – O índice de reflexão passou a 8,005%. Garret comemorou.

O que dizem os céticos – O desvio de luz estaria na margem de erro esperada para o equipamento.

CONTRARIANDO OS NÚMEROS

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O estudo – Um Gerador de Números Aleatórios (GNA) é uma máquina que produz sequências binárias, de zero e um, randomicamente: pode gerar uma sequência só com zeros, outra só com uns, outras com 70% de zeros e 30% de uns etc. As leis da probabilidade preveem que, em longo prazo, haveria quantidades iguais dos dois números – ou seja, 50% de cada – na conta geral. Vários experimentos fizeram uso desse equipamento: voluntários eram orientados a se concentrar para tentar produzir mais zeros (ou mais uns, dependendo do caso).

O resultado – Em 1987, os cientistas Dean Radin e Roger Nelson fizeram uma revisão de 832 experimentos com GNA feitos de 1959 a 1987. Nesse longuíssimo prazo, a taxa de zeros e uns deveria estar muito próxima de 50%. Mas a meta-análise mostrou um desvio, segundo os pesquisadores, “um pouco abaixo de 51%”. Ou seja, os voluntários teriam conseguido influenciar o gerador. Mas quanto? Os cientistas não declararam o percentual exato – e se for de 50,001%? Os autores fizeram ainda experimentos para avaliar o poder do pensamento coletivo sobre os geradores. Em 1995, durante o julgamento do jogador de futebol americano O. J. Simpson, cuja transmissão pela TV foi acompanhada por 500 milhões de espectadores, o GNA registrou picos de alteração de comportamento. O ápice de anormalidade nas séries coincidiu com a divulgação da sentença.

O que dizem os céticos – Embora haja evidências de anormalidade nos resultados, parapsicólogos não conseguem repetir o experimento nem achar padrão nas respostas, como exige o método científico.

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A resposta está na física quântica?

Para os físicos Evan Harris Walker e Helmut Schmidt, a mente humana poderia influenciar a trajetória das partículas de um objeto, movendo-o. A explicação tem origem em experimentos da física quântica, nos quais uma partícula subatômica realmente afeta o comportamento de outra à distância. Mas só há registros desses fenômenos no ambiente controlado do laboratório.

FAÇA CHUVA! FAÇA L! VOCÊ MANDA

Ao longo de vários anos na Universidade de Princeton, o psicólogo Roger Nelson viu que, durante as festas de formatura, ao ar livre, dificilmente chovia. Será que o céu de brigadeiro seria resultado da influência do desejo das pessoas sobre o clima? Ele examinou dados meteorológicos e constatou que, em 30 anos, o dia da formatura foi mais ensolarado em Princeton que nos arredores: em 72% das datas da solenidade não choveu na cidade, ao passo que o índice dos arredores era de 67%. Para os céticos, tratase de coincidência. Ou seja, você pode até querer influenciar o tempo, mas é melhor não esquecer o guarda-chuva.

 

 

NA FICÇÃO FUNCIONA
Grandes cenas do cinema.

• Carrie, a Estranha (1976), de Brian De Palma. Carrie achou que não seria zoada pelas meninas populares do colégio só porque foi escolhida para ser a rainha do baile de formatura. Quando um balde cheio de sangue cai na sua cabeça, ela tranca as portas do salão com o olhar e tem início o pandemônio.

• Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança (1977), de George Lucas. “Eu acho a sua falta de fé perturbadora”, diz Darth Vader enquanto aperta, à distância, a garganta do oficial do Império que chamou a Força de “feitiçaria”.

• Scanners – Sua Mente Pode Destruir (1981), de David Cronenberg. Para a cena em que o vilão vivido por Michael Ironside faz explodir, com a força de vontade, a cabeça de um palestrante, diz-se que foi usado um boneco recheado de fígado, miolos de coelho e ração de cachorro.

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• Akira (1988), de Katsuhiro Otomo. Atacado pelos que temem seus poderes mentais, o personagem Tetsuo se isola no estádio de Tóquio, tentando se recuperar do tiro que fez pó de seu braço. A cena da reconstrução caótica do membro, agora meio orgânico, meio mecânico, mostra o poder psíquico de Tetsuo – poder que acaba por dominá-lo.

• O Passageiro do Futuro (1992), de Brett Leonard. Um jardineiro com dificuldade de aprendizado é a cobaia de um cientista que desenvolve um capacete de realidade virtual. O jardineiro aprende idiomas em segundos, e ainda controla o cortador de grama com a mente.

 

 

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