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Você ainda vai encontrar um ET?

Quem sabe ela estará na TV hoje à noite ou no jornal de amanhã. ¿Descobrir vida lá fora é apenas uma questão de tempo¿, afirma o astrônomo José Renan de Medeiros, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e ex-presidente da Sociedade Astronômica Brasileira.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h45 - Publicado em 30 jun 2006, 22h00

Leandro Narloch

Sim. A descoberta de vida fora da Terra pode acontecer a qualquer momento. Quem sabe ela estará na TV hoje à noite ou no jornal de amanhã. “Descobrir vida lá fora é apenas uma questão de tempo”, afirma o astrônomo José Renan de Medeiros, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e ex-presidente da Sociedade Astronômica Brasileira. Moléculas de carbono, como aminoácidos e hidrocarbonetos, as estruturas básicas da vida, são arroz-de-festa no Universo. Água também. “Há consenso de que existe atividade biológica lá fora. Só não a encontramos por causa da limitação tecnológica.”

Provavelmente, a vida que encontraremos não será a de um extraterrestre complexo e sentimental como o do filme de Steven Spielberg, e sim formas de vida rudimentares como bactérias. Mas não perca as esperanças de encontrar um marciano por aí. “Se enxergarmos a matéria do ponto de vista evolutivo, não há razão para achar que não existe vida complexa e com algum padrão de inteligência”, diz Medeiros. Além disso, o Universo é pouquíssimo conhecido para se afastar alguma hipótese. Só na Via-Láctea, uma entre bilhões de galáxias, existem centenas de bilhões de estrelas. Cerca de 10% delas são como o Sol – com planetas ao redor e tudo. Cálculos do Instituto Seti (Search for Extraterrestrial Intelligence, ou “busca por inteligência extraterrestre”), dos EUA, mostram que deve haver pelo menos 1 milhão de planetas aptos a abrigar vida de modo bem parecido com o planeta Terra.

Deslumbrados com tamanha possibilidade, os astrônomos dedicam a vida a procurar vida. Mais antigo instituto de pesquisa na área, o Seti procura ondas de rádio vindas das estrelas. Já telescópios com quase 10 metros de diâmetro, como o americano Soar ou o japonês Subaru, são capazes de detectar estrelas com planetas ao redor. Esses dados orientam a procura das sondas, os telescópios grudados em satélites. Os dois maiores projetos em desenvolvimento são o americano Origins e o europeu Darwin, que terminam em 2015. Antes – em outubro desse ano -, a Agência Espacial Francesa, em parceria com o Brasil – lança o satélite Corot, que vai procurar planetas com atmosfera parecida com a da Terra. Vá se preparando.

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