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Ar fresco para a exposição

Temperatura em Sevilha na época do evento girará em torno de 45 graus, e os técnicos já estão usando uma tradição aliada a novas técnicas de climatização para minimizar o calor.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h47 - Publicado em 31 mar 1992, 22h00

Preocupados com o conforto dos 18 milhões de visitantes previstos para a Exposição Universal de Sevilha, na Espanha ( de 20 de abril a 12 de outubro), seus organizadores resolveram se debruçar sobre um problema que aparecia insolúvel: a temperatura da cidade nos meses de verão. De fato, entre junho e setembro, os termômetros sevilhanos chegam a registrar 45 graus – marco capaz de afugentar qualquer turista bem-humorado. Embora ele possa desfrutar de potentes aparelhos de ar-condicionado no interior de 600000 metros quadrados de área construída na Ilha Cartuja, especialmente designada para este fim, os outros 1700000 metros quadrados de avenidas, zonas de descanso e espaços intermediários da ilha ficariam a mercê de um sol inclemente.

Por isso, os técnicos do Departamento de Engenharia Energética da Universidade de Sevilha arregaçaram as mangas para amenizar o clima nos espaços livres. “Usamos a tradição aliada a novas técnicas de climatização”, conta o engenheiro José Guerra. “Trata-se de gastar toda a energia solar que pudermos para evaporar a água e aí sobrará pouca para esquentar estes ambientes.” Para tanto, além da construção de inúmeras fontes e cortinas de água, um imenso toldo em forma de pirâmide e pomposamente denominado de rotonda bioclimática será erguido sobre as praças e até sobre largas avenidas. Construído em PVC branco semitransparente, permitindo que apenas 13% da radiação solar o ultrapasse, o toldo será regado constantemente por um fio de água. No centro, grandes tubos verticais equipados com ventilador funcionarão como exaustores – uma vez sugado para o interior do tubo, o ar quente terá de gastar boa parte de sua energia para evaporar as gotículas de água descarregadas por minúsculos pulverizadores. “Também instalaremos micro-pulverizadores nas árvores e na extremidade de canos que passarão abaixo do solo e descarregarão ar fresco alguns centímetros acima do piso”, explica Guerra. Tal processo vai permitir um esfriamento de até 10 graus nas horas mais quentes do dia.

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