Luiz Roberto Primati, Botucatu, SP
Coloca-se o jornal em um puper, que é um tanque parecido com um grande liquidificador, com água e soda. “Quando a mistura é agitada, a tinta se solta do papel”, explica o superintendente de produção Valmir Bin, da Ripasa Papel e Celulose, em Embu, São Paulo. São então introduzidas pequenas bolhas de ar e sabões no tanque, fazendo com que as tintas de impressão-que são à base de óleo – subam à superfície. Forma-se uma espuma que é retirada por meio de raspadores. Parte da água e a tinta extraída vão para tanques de aeração, onde são tratadas para evitar a poluição, e depois jogadas nos rios.