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Filhos de pais que traíram seus parceiros têm maior tendência a trair também

Estudo com mais de 1.200 pessoas mostra que a fruta não cai longe do pé.

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 jan 2018, 13h56

Um estudo realizado no Texas descobriu que existem “padrões intergeracionais na infidelidade”. Em bom português, isso quer dizer que filhos de pais que pularam a cerca têm uma tendência maior a reproduzir o mesmo comportamento nas suas próprias relações.

A pesquisa envolveu um total de 1.254 pessoas, na sua maioria universitários, e buscava entender não só se a traição de um dos pais estava conectada ao comportamento dos filhos, mas também se ela impactava na opinião desses filhos sobre a importância da fidelidade. O objetivo final do estudo, que teve três fases diferentes, era entender como a experiência familiar influenciava a capacidade de alguém de trair.

A primeira etapa do estudo mostrou que ter sido infiel em relacionamentos no passado era mais comum entre os participantes que acreditavam que um de seus pais também foi infiel no casamento. E que o risco de trair no futuro também era maior no mesmo grupo.

A segunda etapa tratou das crenças pessoais dos participantes quanto ao amor, aos relacionamentos e à fidelidade. Tudo indica que os voluntários não tinham prejuízos significativos na sua capacidade de confiar em outra pessoa, nem duvidavam da sua capacidade em manter um relacionamento.

Mas a experiência familiar afetou as crenças pessoais de outra forma, segundo a terceira etapa do estudo: os filhos de pais que traíram parecem ter internalizado uma percepção mais branda sobre a traição. Eles tendiam a ter uma opinião mais positiva (ou pelo menos, menos negativa) sobre a infidelidade, que era  mais “aceitável” para eles do que para o restante dos participantes.

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Para os autores, no entanto, falta muito para entender como a infidelidade paternal afeta os relacionamentos dos filhos, ainda que a relação estatística esteja clara. O estudo só analisou o impacto consciente dessa experiência na infância dos filhos, levando em conta o que eles lembram de ter “captado” observando a relação dos pais.

O que os pesquisadores fazem questão de deixar claro é que ter passado por uma experiência como essa na infância não é sentença de infidelidade para ninguém. Afinal, um dos principais fatores na raiz da infidelidade segue sendo a insatisfação com a relação.

Isso quer dizer que, por mais que o passado da sua família te condene, para não trair, a melhor receita continua sendo investir na qualidade da relação – e escolher a saída mais transparente e respeitosa quando o enlace já não agrada mais.

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