Estudo realizado pelo antropólogo americano John Whiting, da Universidade Harvard, com Famílias de sete grupos étnicos do Quênia, concluiu que casamentos por poligâmicos em que um homem tem mais de um esposa- geram mais filhas do que filhos. Segundo Whiting, o fenômeno se explica pela conjugação de fatores. Como na poligamia as esposas dividem o mesmo marido, elas acabam tendo maior poder de decisão sobre a hora de estar com o parceiro e o procuram somente no momento de excitação. Ou seja, exatamente quando começa a ovular, período que estaticamente, as mães tendem a gerar mais filhas. O antropólogo adverte, porém, que não está pregando a poligamia como método eficiente de seleção do sexo dos bebes: embora exista, a diferença entre o número de meninas e meninos não chega a ser significativa a ponto de justificar uma mudança de comportamento tão radical.