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O que suas músicas favoritas dizem sobre o funcionamento do seu cérebro

Por Brasil Post
Atualizado em 31 out 2016, 19h01 - Publicado em 18 ago 2015, 15h00

Por Carolyn Gregoire, do The Huffington Post

Por que você adora certos tipos de música e detesta outros? A resposta pode estar na forma como o seu cérebro processa a informação.

Os psicólogos já sabem que as preferências musicais estão associadas à personalidade, mas um novo estudo descobriu que o seu gosto musical também está associado com a sua maneira de pensar.

Um estudo da Universidade de Cambridge, que foi publicado quarta-feira no jornal online PLOS One, descobriu que pessoas que têm muita empatia preferem música “suave” – incluindo R&B/soul, música contemporânea para adultos e soft rock – enquanto que aquelas com mentes mais analíticas tendem a preferir música “intensa” – como o punk, heavy metal e hard rock.

Taylor Swift ou AC/DC?

Para o estudo, os pesquisadores britânicos recrutaram mais de 4.000 participantes usando um aplicativo no Facebook. Os participantes preencheram questionários de personalidade, e, em seguida, foram convidados a ouvir e avaliar 50 canções diferentes de gêneros variados.

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Os pesquisadores descobriram que indivíduos empáticos (“empatizadores”) tendem a preferir música mais emocional, enquanto pessoas com mentes mais analíticas (“sistematizadores”) tendem a gostar de música com maior complexidade sonora.

“Os empatizadores, que têm desejo de entender os pensamentos e sentimentos dos outros, preferem música… é a que tem como característica uma menor energia, as emoções negativas (tais como tristeza) e profundidade emocional”, disse David Greenberg, candidato a Ph.D. em Cambridge e principal autor do estudo, ao jornal The Huffington Post por email. “Por outro lado, sistematizadores, que desejam compreender e analisar os padrões que sustentam o mundo, a música preferida… é a que não apresenta só como característica maior energia e emoções positivas.”

Por quê? Os pesquisadores acreditam que as pessoas procuram músicas que reflitam e reforcem os seus próprios estados mentais.

“As escolhas musicais das pessoas parecem ser um espelho de quem elas são”, disse Greenberg.

Como isso poderia ajudar

Um próximo passo para a pesquisa seria determinar se a música com profundidade emocional pode realmente aumentar a empatia.

Se sim, podem ser criadas terapias que utilizem a música para aumentar a empatia. Em especial, elas poderiam ajudar pessoas com autismo, que muitas vezes têm um nível de empatia abaixo da média, mas elevados níveis de sistematização.

“Os resultados desta linha de pesquisa podem ser aplicados a terapias de música, intervenções clínicas e até programas interativos baseados em computador que são projetados para ensinar emoções e estados mentais através da música para indivíduos do espectro autista”, escreveram os autores do estudo.

Ou os resultados seriam apenas usados para otimizar as recomendações de “descoberta” do Spotify? “Não apenas esses resultados são úteis para os médicos em várias [situações] terapêuticas,” disse Greenberg”, mas isso também pode ser útil para a indústria da música e para as plataformas de recomendação musical como o site Pandora e o Apple Music.”

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