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Qual a música certa para cada situação na vida? A ciência responde

Existe um tipo ideal de música para ajudar nos seus estudos, esportes e até na saúde mental.

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 11 mar 2024, 10h36 - Publicado em 18 Maio 2016, 15h00

O seu gosto musical e seu cérebro estão extremamente interligados. Se você é mais emotivo, por exemplo, tende a gostar de músicas mais calmas, enquanto pessoas mais analíticas curtem um som mais pesado. Mas será que existem tipos de música específicos que ajudam a realizar tarefas do dia a dia? Várias pesquisas indicam que sim.

LEIAO que suas músicas favoritas dizem sobre o funcionamento do seu cérebro​
 

Rock para mandar bem na prova

Um estudo apresentado nesse ano por pesquisadoras da Academia de Ciência de Iowa testou como diferentes gêneros musicais afetavam o desempenho de estudantes nas provas. Cada um dos 22 voluntários passou por seis exames enquanto ouviam tipos diferentes de canções.

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As cientistas notaram que o estilo musical afetava duas características da prova: a precisão e o tempo. Os estudantes tiraram as maiores notas ao ouvir rock ou jazz, acertando até 89% do teste. Mas, quando ouviram esse tipo de música, eles também demoraram mais tempo para concluir o exame.

As provas terminavam mais rápido quando os participantes escutavam pop e dubstep (um tipo de música eletrônica), mas as notas também abaixaram ao ouvir esses gêneros. Os resultados concordam com estudos anteriores, que afirmar que estilos como o pop são muito úteis para aumentar sua motivação em tarefas repetitivas, como…
 

Pop e eletrônica para suar na esteira

Correr na esteira é chato, entediante e cansativo, mas todo mundo sabe que o exercício é necessário. E a música pop pode ser o empurrãozinho necessário. Um estudo com jovens e adolescentes obsesos mostrou que o uso da música como distração fez com que os participantes corressem por muito mais tempo.

Algumas pesquisas sugerem que, normalmente, preferimos ritmos com 120 batidas por minuto (bpm) – é nesse ritmo que, instintivamente, andamos ou batemos os dedos na mesa. Já na esteira, a preferência é por músicas que vão de 160 bpm a 180 bpm – nós sincronizamos a passada com o ritmo e isso nos faz correr mais rápido e por mais tempo. Assim, rock, pop e hip hop com uma batida acelerada podem ser o segredo para dar aquele último sprint quando você acha que já está esgotado.

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Concentração com jazz e chuva 

O barulho do ambiente é uma das maiores barreiras para a concentração. Não dá para se isolar em uma bolha – até porque o silêncio atrapalha a produtividade tanto quanto o excesso de barulho. A música pode ser uma boa forma de neutralizar esses sons – o desafio é encontrar o tipo de música que não funcione como outra distração.

Da mesma forma como dá para sincronizar o corpo com as batidas animadas do pop para o exercício, é possível fazer o inverso. Aí o ideal é buscar ritmos em torno dos 60 bpm – a “batida” natural do corpo quando estamos relaxados. Um jazz mais lento é uma boa ideia, assim como a música clássica. O estilo barroco é a recomendação dos cientistas para impulsionar a atenção.

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Outra alternativa apoiada cientificamente é usar sons da natureza para se concentrar. Mascarar o zumbido do escritório com o barulho de uma cachoeira, por exemplo, pode ajuadr. Mas, se para você só o som ambiente não é suficiente, vale a pena conferir o site Jazz and Rain, que mistura diferentes tipos de jazz ao barulho da chuva batendo na janela.

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Batalha do rap contra a depressão

Psicólogos da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, defendem que o hip hop e o rap podem ter efeito terapêutico e, inclusive, ajudar no combate à depressão.

Grande parte das músicas desse estilo mostra o crescimento do narrador – “vim do nada e agora estou aqui”. O efeito dessa narrativa é parecido com o de uma técnica terapêutica conhecida como “imaginário visual positivo”. A ideia é que o paciente tente se imaginar em uma situação de vitória, depois de já ter vencido todos os seus objetivos, o que facilita o seu progresso.

Quando escutamos raps que falam de uma vida precária transformada em um ambiente cheio de luxo, o efeito, segundo os pesquisadores, é de uma catarse e a mensagem que absorvemos é de esperança e libertação.

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Mesmo para quem dificilmente vai estar cercado de jóias e carros importados, o resultado é o mesmo – leva você a se imaginar como alguém vitorioso, o que já é um grande passo na batalha contra a depressão.

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