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Quem escolhe esperar tem mais chance de engravidar

Se não conseguir cumprir a promessa, é claro. Aí os índices ficam maiores do que quem não faz voto de castidade durante a adolescência.

Por Karin Hueck
Atualizado em 11 mar 2024, 11h02 - Publicado em 26 jul 2016, 18h00

Abstinência sexual pode ter efeitos insperados – e indesejados. Pelo menos é isso que indica um novo estudo. O comportamento, no qual adolescentes esperam o casamento para pode fazer sexo, tem milhões de adeptos nos EUA e no Brasil. Por aqui, a página Eu Escolhi Esperar tem quase 3,2 milhões de seguidores no Facebbok. De acordo com a pesquisa, adolescentes que decidem fazer voto de castidade – e não conseguem seguir a promessa – têm mais chance de engravidar do que quem nunca disse que não faria sexo. 18% das pessoas que nunca prometeram esperar acabam engravidando nos primeiros 6 anos depois de perder a virginidade – mas entre quem faz a promessa, o índice é bem maior: 30% das pessoas que fazem voto de castidade acabam tendo filhos antes do casamento.

Nos EUA, há pesquisas que mostram o tamanho da discrepância entre quem promete não fazer sexo antes de se casar (cerca de 12% dos adolescentes) e aqueles que realmente conseguem ficar sem fazer (apenas 3%). Os autores do estudo acreditam que quem quebra a promessa acaba usando menos perservativos quando faz sexo do que o outro grupo. E mais do que isso: acabam também rejeitando com mais força a resolução inicial, uma vez que não conseguiram cumpri-la.

“Nossa pesquisa indica que o voto de abstinência pode ter consequências negativas inesperadas, aumentando as chances de contaminação por HPV e de gravidez”, disse o autor da pesquisa, Anthony Paik. Outro estudo indicou que pessoas muito religiosas têm mais chance de manter o voto.

Mas os pesquisadores ressaltam: os resultados não são um incentivo ao sexo adolescente – eles indicam apenas que é melhor lidar com a questão abertamente do que não pensar no assunto. Eles acreditam também que a abstinência não deveria ser um método de contracepção.

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