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Quer aprender a “roubar” no baralho? Preste atenção nos olhos do seu oponente

Cientistas descobriram que a forma como movemos os olhos enquanto jogamos ajuda a prever que cartas temos na mão.

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 31 out 2016, 19h01 - Publicado em 30 jun 2016, 20h00

Os olhos são a janela da alma… Pelo menos em Las Vegas. Um estudo da Colorado College descobriu que a direção para qual olhamos enquanto jogamos cartas indica que tipo de valores temos na mão.

Os cientistas estavam tentando confirmar um fenômeno matemático do nosso cérebro. Estudos anteriores notaram que, quando alguém nos pede para fazer somas, tendemos a virar a cabeça mais para direita. Quando a conta é uma subtração, viramos levemente para a esquerda.

Para testar como essa tendência se aplica no dia a dia, os pesquisadores montaram uma mesa de Blackjack, ou 21, jogo de cartas em que os participantes jogam contra a banca: ganha quem tiver a mão que chegar mais perto (sem ultrapassar) do número 21.

Os 58 voluntários do experimento jogavam uma versão computadorizada do 21, em que o computador também rastreava o movimento dos olhos de cada um. O teste confirmou o que esperavam os cientistas: uma mão com valores mais altos levava os jogadores a desviar os olhos para a direita.

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Quando a soma das cartas era baixa, entre 2 e 3, os olhos se viravam levemente para a esquerda, com um ângulo de 0.1º. Por outro lado, quanto maior o total da mão, mais para a direita eles olhavam. Quem completou 21 chegou a um desvio de 0.4º.

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Essa tendência de relacionar esquerda e direita a valores crescentes pode ter a ver com a forma como lemos no Ocidente – consideramos a esquerda o “início” e a direita o “fim”. Por isso, o grupo deve repetir os testes com falantes nativos de línguas que são escritas da direta para a esquerda, como o hebraico.

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A mudança na direção dos olhos é leve e os cientistas ainda precisam saber se elas conseguem ser percebidas a olho nu, mesmo pelo mais observador dos jogadores.

Além disso, se a sua intenção é quebrar a banca em Vegas, saber as cartas do outro jogador não ajuda muito. Principalmente porque suas apostas são contra o dealer, e nem ele mesmo sabe suas cartas, que ficam escondidas na mesa até o fim da rodada.

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O que pode revolucionar os cassinos (e talvez sua conta bancária) é que o próximo passo dos cientistas é descobrir se o fenômeno esquerda-direita vai além das contas com números. O pôker, por exemplo, pode indicar se nossos olhos reagem a cartas de alto valor, como um Royal Flush, da mesma forma como reage a números grandes. Tudo indica que sim – e, no pôker, indícios de como está a mão do seu oponente são valiosíssimos.

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