Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Tem exercício pra esticar a língua?

Da ponta da língua aos confins do Universo - dúvidas micro e macro dos leitores

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h51 - Publicado em 3 jan 2011, 22h00

A língua pode se desenvolver com exercícios? Ela pode ficar mais comprida?
MATHEUS FADINI, São Mateus, ES

Maior ela não fica. Mas pode ficar mais firme com exercícios recomendados para problemas de voz e dificuldade para engolir, informa Mauriceia Cassol, diretora do curso de fonoaudiologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Estamos falando de ginástica bucal, Matheus: séries de estalos, giros e deslocamentos que darão à sua língua o tônus muscular para animar festas e frestas.

Quem é de Minas Gerais ou outro estado sem litoral pode servir à Marinha?
VICTOR DE SÁ, Salvador, BA

Falta de praia não é desculpa. As Forças Armadas garantem: qualquer brasileiro pode se alistar para “defender nossas águas”. Basta comparecer à unidade da Marinha mais próxima. Os mineiros, alvo da sua aflição, podem se dirigir ao município de Pirapora e se inscrever na Capitania Fluvial de São Francisco – que, como o nome diz, fica às margens do rio São Francisco. Passam aperto mesmo os marinheiros potenciais de Goiás, Roraima e Acre – como nesses lugares não há Marinha, eles precisam viajar para outros estados para se alistar.

Continua após a publicidade

Se o famoso catarro fica dentro das nossas vias aéreas, como é possível que ele se concentre nos “seios da face” em uma crise de sinusite?
PEDRO HENRIQUE, Rio de Janeiro, RJ

Pedro, esta informação vai mudar sua vida: você tem vias aéreas nos seios da face, as famosas bochecas. São os “óstios”, orifícios que, além de ligar os seios da face ao nariz, produzem catarro nas horas vagas. A presidente da Sociedade Paulista de Otorrinolaringologia, Fátima Regina Abreu Alves, explica que nosso organismo fabrica muco regularmente para proteger as vias aéreas de agressores. Normalmente, o excesso é eliminado. Acontece que, durante uma gripe, um resfriado ou uma crise alérgica, a produção é tanta que entope o sistema, sobrando até para os desconhecidos óstios.

Eu queria saber por que o sangue e o metal têm gosto parecido.
JÁDER ADDAD, Goiânia, GO

Continua após a publicidade

Ô, produção: vale pergunta sem ponto de interrogação? Beleza: a culpada pelo gosto de metal é a hemoglobina, que viaja pelo sangue levando oxigênio para os tecidos e contém ferro. Conforme a conta de Lígia Niero-Melo, doutora em hematologia (é a ciência do sangue) pela Unesp, cada mililitro de sangue tem 5 milhões de hemácias, moléculas sanguíneas que contêm 640 milhões de hemoglobinas cada – ou seja, ferro que dá gosto.

Se eu descobrir uma constelação, como faço pra dar o meu nome a ela?
CAROLINY HELENA, Belo Horizonte, MG

Não vai rolar: todas as 88 constelações do céu já estão mapeadas e batizadas. Não sobrou nem uma estrela solitária – a União Astronômica Internacional (IAU) nem sequer analisa requisições de descobertas estelares. Você poderia se concentrar em asteroides, mas esses são difíceis de ver, pois não possuem luz própria. Mas olha que belo prêmio de consolação: cometas! Segundo Hélio Rocha Pinto, a maioria dos 480 cometas conhecidos leva nome de astrônomos sem diploma. Assim que achar um, envie um telegrama à IAU comunicando a descoberta. Mas calma: mesmo confirmado o ineditismo, seu cometa vai receber só um número. Para fazer seu nome valer, é preciso fazer um pedido com muitas justificativas para convencer os astrônomos. O problema é que demora anos até que eles acatem ou descartem sua ideia: até lá, o cometa Caroliny Helena pode já ter passado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.