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Estado de alerta: casos de zika explodem nas Américas

Organização Mundial de Saúde estima que número de casos já chega a 4 milhões no mundo. Na próxima segunda-feira (1), países fazem reunião emergencial.

Por Camila Almeida
Atualizado em 11 mar 2024, 08h42 - Publicado em 28 jan 2016, 12h00

A gente já sabe que o surto de zika vírus revelou um trágico cenário de saúde pública no Brasil. Além de já existirem mais de 4 mil casos de bebês nascidos com microcefalia, número muito superior à média de 150 por ano que costumava-se registrar, não faltam adultos doentes. O vírus se espalhou pelo país e pelas Américas, atingindo 22 países. A Organização Mundial de Saúde estima que entre 3 e 4 milhões de pessoas já tenham sido contaminadas pelo vírus no mundo. Só no Brasil, mais de 1,5 milhão contraíram a doença.

O cenário é tão crítico e descontrolado que a OMS convocou uma reunião de emergência para a próxima segunda-feira (1), em Genebra, para discutir medidas de controle rápido da doença e do mosquito Aedes aegypti. A zika se alastrou rapidamente pelos outros países do continente. Em comunicado emitido nesta quinta-feira (28), a organização informou que o vírus “se espalha de forma explosiva” e que “o nível de alerta é extremamente alto”. 

A explosão de casos no Brasil num período tão curto de tempo – os primeiros casos foram notificados há menos de um ano – têm gerado alarde internacional. O medo, que atinge principalmente mulheres grávidas, deve prejudicar o turismo e diminuir o tráfego pelo país durante as Olimpíadas. 

Confira a lista dos países afetados, de acordo com relatório da Organização Mundial de Saúde, atualizado semanalmente: Barbados, Bolívia, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guadalupe, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico, São Martinho, Suriname, Ilhas Virgínias, Venezuela. Apesar de os Estados Unidos não figurarem na lista ainda, o país já atendeu casos de zika e microcefalia de brasileiros infectados.

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Sintomas. As infecções por zika vírus têm sintomas similares aos de uma gripe forte e da própria dengue e duram cerca de uma semana. Fique atento se tiver indícios como febre, erupções na pele, conjuntivite, mal-estar e dores de cabeça. As indicações de tratamento normalmente envolvem beber muita água e repouso, como nas viroses comuns.

Microcefalia. Devido ao risco grave que sofrem os bebês de desenvolver a microcefalia, caso as mães sejam infectadas durante a gestação, diversos países da América Latina já avisaram às mulheres que não engravidem – a recomendação geral é aguardar até 2018, se possível, para ter um filho. O alerta tem causado polêmica, uma vez que tenta minimizar os efeitos da epidemia a partir do controle dos direitos das mulheres, quando políticas de saneamento e combate ao mosquito foram negligenciadas por décadas pelo poder público.

A OMS possui uma cartilha com as dúvidas mais frequentes sobre o zika vírus. A ação individual é fundamental para o combate aos focos do Aedes aegypti.

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