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Quem inventa os nomes das operações da Polícia Federal?

Boom criativo da PF começou em 2002

Por Nathália Braga
Atualizado em 31 out 2016, 18h50 - Publicado em 29 ago 2010, 22h00

– Atualizado em 08/06/2016

Ensinam as cartilhas de marketing: em um mercado saturado, crie um diferencial. Foi o que a Polícia Federal fez, de caso pensado ou não, ao batizar suas operações com sacadinhas.

Esse boom criativo começou em 2002, com um ataque ao jogo do bicho em Mato Grosso chamado Operação Arca de Noé. Depois dela, o dilúvio: Ctrl+Alt+Del, contra fraudes bancárias online; Eros (deus grego do amor), contra tráfico de Viagra; Ventania, que focou falsificação de dinheiro – “na mão, é vendaval”, e a recente Aletheia, palavra que na Grécia Antiga significava “busca pela verdade”, que teve como um de seus destaques a emissão de 33 mandados de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva (em que o investigado é obrigado a depor), para investigar suspeitos de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro dentro da Petrobras – entre eles, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (ver quadro PF de A a Z, abaixo).

Consta que grande amigo do trocadilho na PF era o diretor-executivo Zulmar Pimentel. Os nomes podiam até ser sugeridos pelos delegados, mas era o nº 2 do órgão quem aprovava e até as renomeava as operações se assim achasse necessário.

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Em maio de 2007, Zulmar foi afastado após uma investigação na própria PF, acusado de passar informações sigilosas a colegas. O nome da operação não podia ser melhor: Navalha, que fecha em si mesma e é feita para cortar quem a usa.

PF de A a Z 

Melhores nomes de operações da Polícia Federal

Carbono 14 (2016)
Alvo: beneficiários de um empréstimo antigo de José Carlos Bumlai (daí o nome, que se refere a um método de datação de achados arqueológicos)

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Anjo da Guarda (2005)

Alvo: pornografia infantil

Castelo de Areia (2009)
Alvo: superfaturamento de obras públicas

Ctrl+Alt+Del (2006)
Alvo: roubo de senhas de banco na internet

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De Volta Para Pasárgada (2008)
Alvo: fraudes em prefeituras, sequência da Operação Pasárgada

Eros (2007)
Alvo: tráfico de Viagra

Good Vibes (2007)
Alvo: tráfico de ecstasy

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Narciso (2008)
Alvo: notas frias da loja de luxo Daslu

Pinóquio (2008)
Alvo: exploração ilegal de madeira

Toque de Midas (2008)
Alvo: fraude em ferrovias que passam por garimpos

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Ventania (2010)
Alvo: falsificação de dinheiro

Zapata (2006)
Alvo: cartéis de drogas mexicanos

Fonte Agência de Notícias da Polícia Federal

 

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