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4 razões para Deadpool ser um excelente filme de herói – e uma que o desmorona

O longa, inspirado no quadrinho da Marvel, traz o melhor (e o pior) do personagem – mas tem um ponto negativo que pode te fazer odiar o filme.

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 09h22 - Publicado em 11 fev 2016, 17h00

Deadpool é um personagem relativamente novo. Criado por Fabian Nicieza e Rob Liefeld, na Marvel, sua primeira aparição foi em 1991, na HQ dos X-Men The New Mutants #98. Ele era uma paródia do vilão da concorrente DC, Slade, só que munido de um humor inconsequente e o poder da imortalidade. Deu certo. O personagem conquistou o público, começou a aparecer em quadrinhos dos Vingadores e, em 1997, ganhou sua primeira HQ solo.

Em 2009, Deadpool foi coadjuvante no filme X-Men Origens: Wolverine, interpretado por Ryan Reynolds, mas os fãs odiaram. O filme mostrava um personagem completamente diferente dos quadrinhos, com a boca arrancada e raios saindo dos olhos. Agora Hollywood está tentando se redimir: o longa inspirado no herói, com Reynolds reprisando o papel de protagonista, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta (11).

Separamos então quatro motivos que mostram que o filme do herói talvez seja o melhor do gênero em 2016, e um apontando que talvez ir ao cinema ver o filme não seja a melhor pedida do seu fim de semana.

1. Porque ele é feito para os fãs
O Deadpool que apareceu nos cinemas em 2009 é tão diferente dos quadrinhos que se dessem outro nome ao personagem provavelmente pouca gente estabeleceria uma relação. Era o oposto do que os fãs queriam, e o novo filme deixa muito claro que quer consertar isso. O novo Deadpool tem um uniforme idêntico ao das HQs, o mesmo tipo de humor escrachado e nenhum limite. Diferentemente de longas com super personagens mais desconhecidos (como Homem-Formiga, Guardiões da Galáxia – possivelmente também nos ainda não lançados Esquadrão Suicida e Doutor Estranho), ele parece mais preocupado em agradar os fãs do personagem do que de atrair outros públicos para o filme. E isso é ótimo.

2. Porque ele é despretensioso
Deadpool foge da grandiosidade que Batman vc Superman e Capitão América: Guerra Civil parecem buscar a todo tempo. Não há grandes glamorizações, nem cenas épicas com trilha sonora que parece ter sido composta por anjos no apocalipse. Pelo contrário. A cena final mostra uma luta com coreografia de dar inveja à qualquer outro filme de super-herói, mas não tenta transformar aquilo em algo maior do que deveria ser, e a trilha do filme é composta em parte por músicas trash dos anos 80 e 90, dando o tom para o filme. A honestidade que isso traz deixa o filme muito mais leve e, consequentemente, melhor. Sem falar na constante quebra de quarta parede (quando o personagem conversa diretamente com o público), que dá um tom informal para o filme e ajuda o espectador a ter mais empatia com a trama.

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3. Porque ele é metalinguístico
Uma das melhores partes do filme é o fato do longa brincar com referências de longas, histórias e músicas vindas dos quadrinhos ou da cultura popular em si. Algumas das melhores referências de Deadpool fazem alusão a quão ruim é sua versão de 2009 e a também muito criticada atuação de Reynolds em Lanterna Verde

4. Porque, em geral, as piadas são ótimas
Sobretudo, Deadpool é um filme engraçadíssimo. As referências, a trilha e a simplicidade contribuem para o humor e as piadas deixam a sala de cinema inteira gargalhando. Funciona. Na grande maioria das deixas, o público se envolve e as risadas podem até ser ouvidas por quem passa pelo lado de fora da sessão. E são muitas piadas. Durante as quase duas horas de filme, o anti-herói emenda brincadeira atrás de brincadeira. Se você for ver o filme é bem provável que dê risada. É bem improvável que outro filme inspirado em HQs consiga fazer a mesma coisa.

 

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MAS QUAL O PROBLEMA DE DEADPOOL?

Em alguns casos, as piadas são ofensivas
Deadpool é um personagem famoso por suas brincadeiras que beiram o politicamente incorreto, isso é fato. O ponto é que, em algumas ocasiões, o protagonista faz piadas que ofendem minorias, e isso não deixa o filme melhor ou mais fiel, pelo contrário: é seu maior ponto fraco. Em determinado momento, por exemplo, o anti-herói brinca com a possível homossexualidade de Batman e Robin. A sala inteira ri. Deadpool não precisava disso para mostrar que é irreverente – acaba parecendo apenas como um menino de 13 anos preconceituoso. Fazer alguém que está indo ao cinema se sentir mal por ser quem é talvez seja um tiro no pé do qual o personagem não consiga se recuperar tão facilmente. 

Se você ainda não decidiu se vale a pena, ou não, ver o filme, você pode conferir o trailer abaixo:

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