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6 motivos para fazer uma maratona de Gilmore Girls

Prepare-se para o revival da série assistindo às temporadas originais que já estão disponíveis na Netflix

Por Jessica Soares
Atualizado em 4 nov 2016, 19h15 - Publicado em 1 jul 2016, 12h15

Você estava passando pelos canais e trombou com uma dupla falando sobre café, a primeira neve do inverno ou todos os pratos servidos no Al’s Pancake World que não são panquecas: chances são, you’ve been gilmored. Provando que ela existe para trazer mais alegria para nossas vidas, a Netflix anunciou em janeiro deste ano a produção de novos episódios de Gilmore Girls. O seriado, que foi exibido originalmente entre 2000 e 2007 e acompanhava a relação entre mãe e filha em uma cidadezinha peculiar, vai ganhar quatro novos episódios especiais. Com uma hora e meia de duração, cada “filme” da temporada Gilmore Girls: Um ano para recordar vai se passar em uma das quatro estações. É o evento mais esperado do ano para quem acompanhou o programa. Para quem nunca assistiu à série, é tempo de tirar o atraso: todas as temporadas estão disponíveis agora mundialmente na Netflix e a gente dá 6 bons motivos para você ir correndo fazer uma maratona de Gilmore Girls:

1. A relação das garotas Gilmore

Lorelai e Rory são melhores amigas primeiro e mãe e filha em segundo lugar. Faz sentido: Lorelai ficou grávida na adolescência, recusou se casar e resolveu sair de casa aos 16 anos, se virando sozinha para criar a filha. E cresceu um bocado neste processo junto com Rory, um laço que a série sempre explorou de forma realista. Entre 503 xícaras de café compartilhadas na lanchonete do Luke, elas também tomam decisões ruins, discordam e ocasionalmente ficam sem conversar. Essa relação cheia de nuances entre as duas jovens mulheres é o centro emocional da série, mas a outra garota Gilmore é retratada com a mesma complexidade: Emily, a mãe controladora de Lorelai, é também uma mulher que ama profundamente sua família (mesmo que tenha um jeitinho peculiar de demonstrar), que sofre por não ter acompanhado o crescimento da neta e que nem sempre é compreendida pela filha.

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2. As muitas personagens femininas da série

Toda garotinha quer ser vice-presidente.

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Apesar de ser justamente criticada pela falta de personagens negras e LGBT, a série acerta em outro ponto: do elenco principal às personagens coadjuvantes, Gilmore Girls é povoada por mulheres interessantes e singulares que cultivam relações que fogem dos esteriótipos femininos que vira e mexe aparecem na TV. Desde Lane, melhor amiga de Rory que esconde da mãe rígida (mas também dedicada e amorosa) suas aspirações artísticas; passando por Paris, a rival acadêmica/amiga da mais jovem Gilmore; até Gipsy, a mecânica ultracompetente e papo-reto da cidade; ou Sookie, a desastrada, competente e perfeccionista sócia de Lorelai – são as mulheres que fazem o mundo criado por Amy Sherman-Palladino girar. Elas levam vidas (quase) normais e passam por dramas corriqueiros, então talvez passe despercebido, mas fica a dica: ver tantas personagens femininas na tela com narrativas ricas ainda é coisa rara.

3. Uma cidade inteira de personagens amalucados

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Parte da mágica de Gilmore Girls reside em Stars Hollow, a cidade fictícia que Lorelai escolheu como lar depois que deixou a casa dos pais e onde Rory cresceu. Ao longo de sete temporadas e muitas reuniões comunitárias com pautas absurdas, fica claro que cada integrante excêntrico da cidadezinha faz parte da família Gilmore. São também os eventos malucos organizados na cidade que desencadeiam as situações mais estranhas e engraçadas do seriado, e provam que até mesmo ações inocentes como maratonas de dança ou festivais de cestas de piquenique podem render reviravoltas inesperadas.

Bônus: Gilmore Girls celebrou a genialidade cômica de Melissa McCarthy muito antes do mundo descobrir o seu talento, o que garante alguns pontos extras para o seriado. Ainda bem então que os imbróglios que pareciam ameaçar o retorno da atriz para os episódios especiais da Netflix foram resolvidos – Sookie também estará de volta em Um ano para recordar e todos comemoram.

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4. Os relacionamentos amorosos

Dica para a vida: se você for jogar sua vida fora por um cara, é melhor que ele tenha uma moto.

A vida de nenhuma personagem da série gira em torno de um cara, mas as relações amorosas das habitantes de Stars Hollow é uma parte importante de Gilmore Girls e rende um bocado de discussão – difícil encontrar um fã que não tenha uma opinião forte sobre o melhor dos casos de Rory e Lorelai. De primeiros amores a términos dolorosos, os medos e as alegrias dos relacionamentos da dupla são retratados de forma realista e sensível. E não são só as duas que têm amores importantes – as paixões de Lane, a confiança de Sookie para saber o que quer (e não hesitar) e os muitos ex-maridos da fantástica Miss Patty são partes importantes de suas vidas, mas não ofuscam a paixão pela música, as invenções culinárias brilhantes ou a carreira como dançarina, respectivamente.

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5. A longa lista de referências à cultura pop

Rory e Lorelai falam muito, muito rápido – culpa provavelmente de todo aquele café que elas tomam direto na veia. E, entre uma tiradinha e outra, quem piscar vai perder uma referência. Viciadas em cinema, música e seriados de TV obscuros, acompanhar os diálogos da dupla é um desafio até para os mais versados em cultura pop – e é uma ótima forma de incrementar a sua lista de filmes a serem assistidos. Foram mais de 284 longas e 168 séries citados pelas garotas. Quem quiser atualizar suas metas de vida, pode também ficar de olho na impressionante lista literária de Rory: ao todo, a personagem é vista com 339 livros ao longo das sete temporadas.

6. É um estilo de vida

– É um seriado de TV? – É um estilo de vida – É uma religião

Lorelai Gilmore e companhia formaram uma geração de viciados em cafeína e cultura pop com hábitos alimentares pra lá de questionáveis. E só temos a agradecer. Entre diálogos sagazes e situações absurdas do roteiro inteligente, estão dilemas e alegrias com os quais é impossível não se identificar. Existe até uma explicação científica para esse sentimento: “as pessoas pensam que assistir TV é anti-social, mas na verdade é profundamente social. (…) Mundos fictícios nos permitem explorar nossas próprias identidades, nossos próprios entendimentos de nossas relações, nossos valores, o que achamos que é significativo na vida”, afirma a pesquisadora da Universidade de Fairfield Karen Dill-Shackleford, que investiga fandoms. As Gilmore com certeza concordariam. E como alguém que cresceu acompanhando os dramas tão reais dos personagens que habitam aquele universo peculiar dá para dizer com certeza: Stars Hollow é o lar emocional de uma porção de gente – e todas concordam que oy with the poodles already é o melhor jargão da televisão.

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