Os supercondutores começam a ser moldados em forma de fibras e chips, num primeiro passo para se tornarem instrumentos do dia-a-dia. Nos Estados Unidos, pesquisadores da General Electric aplicaram uma fina película de material supercondutor sobre uma base de silício, o principal componente dos microchips. Depois de resfriado com nitrogênio líquido, o filme demonstrou propriedades supercondutoras, conduzindo eletricidade sem perdas à temperatura de 190ºC negativos. O uso do nitrogênio líquido pode abrir caminho para circuitos eletrônicos ainda mais velozes, a um custo menor que o proporcionado por outras substâncias, como o hélio ou o hidrogênio líquidos. Na Universidade de Stanford, Califórnia, enquanto isso, cientistas conseguiram criar fibras de material supercondutor, usando uma fornalha a laser. A maior dessas fibras tem 1 milímetro de diâmetro e 4 centímetros de comprimento. O material tomou-se supercondutor à temperatura de menos 188°C – cerca de quarenta graus aquém ainda da melhor marca obtida na atual corrida pelo composto mais quente.