O despertar da Força – e da magia de Star Wars
Curta-metragem sobre um garotinho e seus brinquedos é uma ode ao universo fantástico criado por George Lucas e ao poder da imaginação
Em uma galáxia muito, muito distante (também conhecida como o verão de 1978), um pequeno padawan, acompanhado por droides e companheiros intergaláticos, luta contra o avançar do Império, a aproximação de um perigoso asteroide de raiz tuberculosa, dinossauros de braços curtos, cães desastrados e contra todos os perigos que ameaçam a paz no quintal de casa em uma tarde ensolarada. Em Summer ’78, curta-metragem dirigido por J.C. Reifenberg, a imaginação e a fantasia inspirada pelo universo de Star Wars são os grandes protagonistas de uma história que resgata a magia de crescer ao lado de Luke, Leia, Han Solo e companhia.
(O filme está em inglês mas é fácil acompanhar a brincadeira intergalática.)
Mesmo para quem nasceu beeeeeem depois de 1978 – ano seguinte ao lançamento de Uma Nova Esperança (primeiro filme da saga criada por George Lucas), em que se passa o curta-metragem – não é difícil se identificar com o garotinho e o seu fascínio pelos filmes que encantaram gerações. Com o aproximar do lançamento de Star Wars: O Despertar da Força, sétimo longa da série que chega aos cinemas em 17 de dezembro de 2015, parece apropriado relembrar que, para além de efeitos visuais impressionantes (ou Jar Jar Binks gerados por computador que preferíamos esquecer), a Força é forte naquelas personagens e histórias que primeiro conquistaram o mundo.
Boa notícia é que, a tomar pelo curta, o novo filme deve fazer jus à essa alma de fantasia e imaginação. Se ficar atento, vai notar que o menininho protagonista munido de uma câmera Super8 (e que já ensaia seus primeiros filmes de aventura) tem um nome familiar: Jeffrey Jacob Abrams ou, para os menos íntimos, J. J. Abrams – o cineasta responsável pelos novos filmes da amada saga.