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Onde estão os braços da Vênus de Milo?

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h48 - Publicado em 30 abr 2005, 22h00

Adriana Setti

Ninguém sabe. As teorias são tão controversas que o jornalista americano Gregory Curtis passou dois anos entre Paris e a ilha de Milo, na Grécia, em busca de todos os detalhes do paradeiro dos braços da estátua, encontrada em 1820. “Um dos primeiros documentos que li dizia que os braços teriam sido arrancados durante uma batalha entre os moradores locais e marinheiros franceses”, conta Curtis. “Não demorou muito para que descobrisse que as batalhas eram pura fantasia.”

Para ele – que é autor do livro Disarmed: the Story of the Venus de Milo (em português, a tradução seria algo como “Sem Braços: a História da Vênus de Milo”) – a Vênus já estava sem braços quando foi encontrada. A explicação mais provável diz que um grupo de marinheiros franceses, cujo navio estava atracado no porto de Milo, uniu-se a camponeses locais em busca de restos arqueológicos nas ruínas de uma civilização antiga. Enquanto os camponeses buscavam pedaços de mármore para usar na construção civil, os franceses procuravam algo com algum valor histórico. Foi então que um tal Yorgos, camponês local, desenterrou a estátua, separada em dois pedaços na altura da cintura, e já sem os braços. Um dos marinheiros, Olivier Voutier, percebeu que estava diante de algo excepcional e convenceu seu superior, o marquês de Rivière, a comprá-la. Depois de algumas idas e vindas, uma das esculturas mais famosas de todos os tempos foi negociada pelo valor de meia dúzia de cabras. A Vênus embarcou, aos pedaços, em direção a Paris e foi remontada pelos restauradores do Museu do Louvre, onde ela está até hoje.

Mutilação artística

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Teoria mais maluca: Esculpida para comemorar o triunfo dos gregos em batalhas náuticas, foi “linchada” e jogada ao mar pelos romanos, quando eles conquistaram a Grécia

Teoria mais provável: Teria sido destruída em um terremoto por volta do século 6. Foi encontrada pelo arqueólogo francês Charles Champoiseau, partida em 118 cacos, em 1863

Nariz da Esfinge

Teoria mais maluca: Durante sua passagem pelo Egito, entre 1798 e 1801, Napoleão usou balas de canhão para praticar tiro ao alvo contra o nariz da esfinge

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Teoria mais provável: Exposta a ventos carregados de areia do deserto e com problemas de infiltração, a esfinge teria perdido o nariz aos poucos

Uma das pernas de Jesus na Pietà

Teoria mais maluca: Ao terminar a obra, Michelangelo percebeu que a perna de Jesus estava entrelaçada com a de Maria, ficou chocado com a conotação pecaminosa e destruiu parte da estátua

Teoria mais provável: A peça de mármore escolhida estava repleta de impurezas. Em certo momento, o pedaço da escultura não resistiu à pressão e quebrou

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