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Os óculos de Clark Kent não são um disfarce tão ruim, diz estudo

Uma pesquisa da Universidade de Nova York sugere que até dá para confundir Clark com Superman, só por causa do acessório.

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 out 2020, 19h51 - Publicado em 1 set 2016, 20h15

Todo mundo sabe de quem é o pior disfarce de Super-heróis já feito: não é de um pássaro, nem de um avião. Clark Kent, por algum motivo, consegue voar por Metrópolis com uma cueca sob o collant, sem usar nenhuma máscara, e ninguém – nem mesmo o amor da sua vida – o reconhece. Tudo por causa de um par de óculos.

Até o próprio intérprete do herói, Henry Cavill, já falou para a SUPER que acha a ideia uma forçação de barra. Mas eis que pesquisadores da Universidade de Nova York apareceram para defender o Homem de Aço. Eles conseguiram provar que o disfarce do óculos, na verdade, pode até funcionar.

O estudo funcionou da seguinte forma: pesquisadores mostravam duas fotos lado a lado por vez para cada um dos 52 participantes, que tinham que responder se as fotografias mostravam, ou não, a mesma pessoa. As imagens comparavam pessoas sem óculos com pessoas sem óculos, pessoas com óculos com pessoas com óculos, e pessoas sem óculos com pessoas com óculos.

O pessoal, em geral mandou bem. A média de acertos girava em torno dos 80%. O detalhe é que, quando as fotografias comparavam alguém usando óculos com outra pessoa sem o acessório (exatamente o caso de Clark/Superman), os acertos caiam cerca de 6%. É a kriptonita de quem adora criticar o disfarce do Homem de Aço.

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E não subestime os 6%. “Uma queda de seis por cento na performance pode não parecer muita coisa, mas se você considerar o número de pessoas que passam pelo controle de passaportes do aeroporto de Atlanta todo ano – mais de 100 milhões – 6% significam 6 milhões de identificações mal feitas”, afirmou à CNN psicólogo da Universidade de Nova York e coautor do estudo.

O objetivo não é só limpar a barra dos quadrinhos, os pesquisadores acreditam que o estudo possa ajudar a aprimorar as políticas de identificação e análise de rostos – principalmente quando a pessoa não usa óculos na carteira de identidade, mas está com ele no rosto quando precisa ser identificada.

“Ainda assim achamos difícil de acreditar que os habitantes de Metrópolis não seriam capazes de relacionar Clark Kent com as várias aparições de Superman nos jornais e televisão”, concluíram os responsáveis pelo estudo.

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