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Piu-Piu :cuidado com este passarinho

O doce e inocente Piu-Piu seria uma criatura híbrida com uma missão: difundir mensagens subliminares de extraterrestres interessados em dominar a Terra.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h53 - Publicado em 30 set 2005, 22h00

Alexandre Petillo e Giselle Vanessa

TEORIA – Piu-Piu é um agente alienígena

OBJETIVO – Ele é um instrumento dos ETs para conquistar o nosso planeta

Que atire a primeira pedra quem nunca se encantou com o jeito singelo de Piu-Piu, o mais famoso passarinho dos desenhos animados da Warner Bros. Por sua ternura, ele se tornou um dos personagens mais onipresentes no dia-a-dia das crianças – e de alguns adultos – em forma de roupas, brinquedos e utensílios domésticos. Porém, numa leitura mais atenta, é possível perceber que Piu-Piu não é tão inofensivo quanto parece. De acordo com versões propagadas pela internet, um certo físico nuclear chamado Denton Creepman chegou à conclusão de que Piu-Piu é resultado de uma mistura de DNA de passarinho e de algum alienígena. Mais do que isso, o passarinho híbrido seria um instrumento utilizado pelos extraterrestres para difundir mensagens subliminares entre os terráqueos e atingir seu grande objetivo: dominar a Terra.

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Para Creepman, o jeito meigo e inocente do Piu-Piu ajuda a desviar a atenção dos humanos daquilo que está subjacente no desenho animado: a intenção é preparar os terráqueos para o advento dos híbridos humanos-alienígenas. A chegada desses seres mistos aconteceria após uma catastrófica guerra nuclear travada por ETs com o consentimento dos governantes secretos da Terra.

Segundo a história oficial, Piu-Piu (ou Tweety, seu nome em inglês) é uma criação do desenhista americano Bob Clampett, que disse ter-se inspirado nos filhotes de passarinho e em fotos dele próprio quando bebê. Mas a verdade é que, fisicamente, Piu-Piu é muito parecido com ETs. Para um observador atento, o formato do rosto do passarinho é semelhante ao dos homenzinhos verdes que muitas pessoas afirmam já ter topado por aí. Além disso, a gaiola onde vive Piu-Piu lembra um disco voador.

Piu-Piu fez sua primeira aparição nos desenhos animados em 1942, na história A Tale of Two Kitties. Cinco anos depois, em 1947, no desenho Tweetie Pie, aconteceu o primeiro encontro entre Piu-Piu e seu arquiinimigo, o gato Frajola – que seria a representação dos humanos. Para quem não sabe, 1947 é o ano do nascimento da ufologia moderna, pois foi quando tiveram início os relatos generalizados de avistamentos de objetos voadores não-identificados na Terra. Nesse mesmo ano, Tweetie Pie ganhou o Oscar de melhor curta-metragem de animação. Segundo alguns conspirólogos, é uma prova contundente de que a Academia de Hollywood é cúmplice da conspiração dos ETs em seu objetivo de conquistar o planeta.

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Mas não é de hoje que conspirólogos levantam suspeitas sobre mensagens subliminares transmitidas por personagens de desenhos animados e quadrinhos. Essas criaturas já foram acusadas de fazer parte de uma grande conspiração ocidental para difundir o imperialismo americano em todo o mundo. O clássico Para Ler o Pato Donald – Comunicação de Massa e Colonialismo, livro escrito em 1971 pelo chileno Ariel Dorfman e pelo belga Armand Mattelart, é um dos mais duros ataques já feitos ao mundo criado por Walt Disney. Utilizando cada detalhe do relacionamento entre Pato Donald e seus três sobrinhos, os autores afirmam que essas histórias incutem valores americanos, como conformismo e consumismo.

Outro personagem dos quadrinhos, Tarzan, criado em 1929, é o rei das selvas que promove a justiça e a ordem – na verdade, essa seria só uma fachada para as grandes potências divulgarem sua mensagem colonizadora. Tintin, criado na França pelo cartunista Hergé, teve sua primeira história representada na antiga União Soviética. O título não poderia ser outro senão Tintin no País dos Sovietes, uma crítica velada ao socialismo. Já o Super-Homem confundiu tanto os conspirólogos de direita quanto de esquerda. A princípio, o acusaram de ser um símbolo do imperialismo americano. Já alguns republicanos viram nele a personificação da supremacia branca apregoada pelos nazistas.

Por tudo isso, da próxima vez que você se deixar levar pelas aventuras do seu herói em quadrinhos, cuidado: você pode estar sendo dominado!

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