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Planos da Estrela da Morte poderiam ter sido protegidos por um bom arquivista

A sorte dos heróis de Rogue One é que o Império não parece dar muita atenção à segurança de seus arquivos digitais

Por Jessica Soares
Atualizado em 29 dez 2016, 01h32 - Publicado em 27 dez 2016, 02h28

Caso você tenha por aí, em uma pasta qualquer do seu computador, arquivos que vão determinar o futuro da galáxia, fica a dica: não siga o exemplo dado pelo Império em Rogue One. Essa é a recomendação da Preservica, empresa especializada em tecnologia de preservação digital, consultoria e pesquisa. Os especialistas lançaram um olhar bem humorado sobre o método de arquivamento digital usado pela organização fascista no novo capítulo da saga Star Wars. O veredito? Ele é bem pouco prático, para a sorte da Aliança Rebelde.

Apesar de o firewall ter sido batido por métodos bastante extremos (e a questão da velocidade de download ser um problema real), a verdade é que, caso Darth Vader e companhia tivessem investido um pouco mais em uma metodologia mais eficiente de gestão e preservação de seus arquivos – ou, quem sabe, contratado um bom profissional de ciências da informação –, o destino dos nossos heróis intergalácticos poderia ser bem diferente.

Com uma lista bem humorada do que não fazer quando o assunto é arquivamento digital (principalmente quando você é uma organização do mal em um universo com tecnologia avançada), os especialistas da Preservica destacam a importância da preservação e segurança de bibliotecas virtuais e o trabalho complexo feito nos bastidores por quem entende bem do assunto.

Abaixo a gente lista algumas das falhas identificadas pela equipe de especialistas:

– O Império deu uma baita mancada ao não replicar dados críticos para um local remoto (de preferência para uma galáxia muito, distante).

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– Nenhuma segurança administrativa refinada à vista – uma vez dentro do sistema, era possível acessar tudo.

– Falta de criptografia – as informações podiam ser removidas e lidas em outro dispositivo (e, de quebra, Império do Mal e Aliança Rebelde usavam o mesmo software).

– Ausência de metadados que comprovassem a proveniência dos planos – como ter certeza que as forças rebeldes tinham em mãos os planos reais da Estrela da Morte? Pã.

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– É óbvio, mas passou batido para as forças do mal: nunca é boa ideia colocar informações completas em um dispositivo removível permitindo que seja extraído de uma forma não recuperável.

– Informações críticas devem ser mantidas em algum lugar anônimo – o que significa que usar uma torre como um arquivo o torna um alvo fácil.

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Por mais que a gente comemore as falhas do Lado Sombrio da Força, a análise ressalta que não é só por lá que problemas semelhantes são vistos na saga. “Em Star Wars: Episódio II – Ataque dos Clones, somos apresentados aos Arquivos Jedi. Presumivelmente, essa ordem antiga e estimada é referência das melhores práticas arquivísticas nesta galáxia – em uma cena dizem inclusive que ‘se não está nos arquivos, não existe’, o que certamente mostra um alto nível de confiança em seus processos. Logo depois, descobrimos que as informações sobre um sistema planetário inteiro foram excluídas e que não há vestígios dessa atividade. A fraca auditoria e os controles de segurança frouxos permitiram a criação do exército de clones sem que soasse nenhum alarme!”, afirmam. Trata-se de uma galáxia muito, muito relapsa com segurança digital.

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