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Arqueólogos escavaram “túmulo de Jesus”

É a primeira vez em mais de mil anos que pesquisadores entram tão fundo no que se imagina que seja a tumba do messias cristão

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 nov 2016, 17h55

É, a gente sabe: todo ano aparece uma notícia dessas. Mas dessa vez, segundo a National Geopraphic, arqueólogos da Universidade de Atenas estão mais próximos do que nunca de descobrir se o túmulo de Jesus Cristo está realmente sob a Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém – como acredita a tradição cristã.

Se leva tanto tempo para descobrir isso, já deu pra imaginar que essa tarefa não é fácil. E não é mesmo: para começar, o lugar tem uma história caótica, de templo após templo sendo construído, um em cima da ruína do outro, desde muito antes do imperador Constantino erguer a Basílica, em 4 D.C, sobre o suposto túmulo de Cristo.

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Apesar da dificuldade da busca arqueológica pela tumba sagrada, ela não era o objetivo inicial dos cientistas: eles foram chamados para lá para fazer um trabalho de conservação da Edícula, um espaço que, em tese, está logo acima do túmulo. Construída em 1300, a estrutura pegou fogo em 1810 e, então, precisou ser reconstruída – o que escondeu ainda mais o que está enterrado ali.

O trabalho de conservação da Edícula pelos arqueólogos começou no ano passado. Mas o restauro foi apenas o começo de uma tarefa muito maior: ao ter contato com partes da estrutura que não eram vistos desde 1550, os cientistas acabaram descobrindo que havia muito mais camadas subterrâneas naquele lugar do que se imaginava até então.

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Neste ano, os arqueólogos finalmente conseguiram permissão para abrir a Edícula e explorá-la. Como o local é muito sagrado, eles só puderam explorá-lo por pouco tempo – mas foi o suficiente para entrar em contato com algumas estruturas enterradas, que não eram vistas há mais de mil anos.

Uma vez dentro da Edícula, os arqueólogos encontraram uma espécie de laje de mármore, adornada com uma cruz. Seria tentador pensar que aquele era o verdadeiro túmulo de Cristo, mas essa laje era recente demais para isso – datava da época das Cruzadas, bem depois do que se supõe ser a morte do Messias. Assim, continuaram explorando, em busca da tumba original.

Poucas horas antes do fim do prazo estabelecido, os pesquisadores finalmente encontraram algo promissor: o que parece ser a camada mais profunda da tumba, no coração da Edícula. Embora os cientistas não tenham encontrado ossos, eles acham que aquele pode ser o lugar final de descanso do judeu que, na época, era conhecido como Jesus.

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“Pode ser” porque há, ainda, outro problema nessa descoberta: em Jerusalém, existem mais de mil tumbas espalhadas pela cidade, todas muito parecidas com essa – enfeitadas de um jeito bastante rico, como era o costume dos judeus na época em que Jesus teria morrido. Então, ninguém sabe se aquele é realmente o túmulo de Cristo ou se foi simplesmente escolhido, aleatoriamente, entre todos os outros como uma representação desse jazigo sagrado.

Nessa pesquisa arqueológica em busca da tumba cristã, só uma coisa é certa: ainda falta cavar muito chão para encontrar alguma coisa que sirva minimamente de resposta para esses mistérios religiosos.

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