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“Cidade maia” encontrada por menino de 15 anos pode ser uma plantação de maconha

William Gadoury disse ter descoberto uma cidade maia secreta, mas foi desmentido por vários antropólogos. Hoje, chegou mais um capítulo dessa história maluca.

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 nov 2016, 19h13 - Publicado em 12 Maio 2016, 15h00

A coisa já era bem louca antes de envolver maconha: William Gadoury, um menino canadense de 15 anos, levou o mundo ao delírio quando disse ter descoberto uma cidade maia secreta – e uma suposta relação entre a localização de todas as cidades maias com as estrelas, que teria sido ignorada por especialistas durante décadas. As ideias de William chegaram até a Agência Espacial Canadense, que, com a ajuda da NASA, confirmou a teoria. E aí, não demorou muito para essa história viralizar.

Ontem (12), porém, vários antropólogos se posicionaram contra a suposta descoberta, dizendo que, para confirmá-la, deveria haver uma longa pesquisa de campo. Para todos os especialistas, uma coisa era certa: a “cidade maia” encontrada via Google Earth pelo menino não passava de uma plantação de algum tipo – provavelmente de milho, um alimento muito comum no país. 

LEIA: Garoto de 15 anos descobre antiga cidade maia sem sair de casa

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E agora apareceu mais um especialista para cortar a onda de William: Geoffrey E. Braswell, antropólogo da Universidade da Califórnia. Ele diz que visitou, junto com seus alunos, o lugar apontado pelo garoto, e conta que viu com os próprios olhos que a “pirâmide” não passava de um campo cheio de ervas. Não havia construção nenhuma por ali. E tem mais: segundo ele, a vegetação não era milho, e sim uma plantação de maconha. Isso explicaria por que o campo está tão escondido no meio da mata, afinal.

Braswell e seus alunos já foram várias vezes para o mesmo local porque, perto dele, há um sítio arqueológico mais recente, do período colonial. E não só Braswell, como estudantes da Universidade de Bonn, na Alemanha, e do Insitituto Nacional de Antropología e Historia, do próprio México, têm explorado a área há anos. Na verdade, parece que o local já é bem conhecido desde 1930, quando foram tiradas as primeiras fotos aéreas da “pirâmide maia”.

Agora, resta esperar pelos próximos episódios dessa trama maluca (só falta alguém dizer que o campo é uma mensagem alienígena…). 

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